A edição deste mês da revista "Rolling Stone", que traz na capa a socialite Kim Kardashian vestida de marinheira e com um generoso decote, representa a "morte oficial da música" para a cantora irlandesa Sinéad O'Connor.

Em seu perfil no Facebook, ela publicou uma dura crítica à última edição da publicação e pediu o boicote da revista.

"O que essa p* está fazendo na capa da 'Rolling Stone'? A música morreu oficialmente. Quem diria que seria a 'Rolling Stone' a matá-la? Simon Cowell [empresário, criador da One Direction] e Louis Walsh [jurado do programa britânico "The X Factor"] não podem mais ser os únicos a levar a culpa. Bob Dylan deve estar horrorizado", escreveu, e acrescentou a hashtag "#BoicoteRollingStone".

Em entrevista na "Rolling Stone" de julho, a estrela do reality show "Keeping Up With the Kardashians" diz que, daqui a 20 anos, espera ser lembrada tanto como um símbolo sexual quanto como uma mulher de negócios.

Ela afirma ainda que acredita ser "muito mais inteligente" do que demonstra.

Kim, que costuma falar sobre as polêmicas de sua vida no Twitter, ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Essa não é a primeira vez que O'Connor arranja confusão com uma estrela do pop. Em 2013, quando Miley Cyrus lançou o clipe de "Wrecking ball", ela publicou em seu site oficial uma carta pedindo que a cantora não se deixasse "prostituir" pela indústria da música.

"A indústria não dá a mínima para você, ou para qualquer uma de nós. Eles vão prostitui-la por tudo que você vale e facilmente vão fazer você pensar que isso era o que você queria. E quando você acabar em uma clínica de reabilitação por ter sido prostituída, eles vão estar em seus iates em Antígua, que eles compraram com a venda de seu corpo, e você vai se sentir muito sozinha", dizia o texto.