Leilão do acervo de Clodovil arrecada mais de R$ 370 mil em SP
O leilão dos 160 itens do acervo pessoal do estilista e ex-deputado Clodovil Hernandes, morto em 2009, arrecadou mais de R$ 370 mil na noite desta quinta-feira (12), no espaço Casa 8, zona oeste de São Paulo.
De acordo com a advogada Maria Hebe Pereira de Queiroz, 62, principal responsável pelo evento, cerca de 500 pessoas entre amigos, fãs e curiosas encheram o salão onde o leilão aconteceu.
"Pessoas que tinham muito carinho por ele apareceram, mas depois ficaram umas 200 pessoas, que efetivamente foram para comprar as peças", disse.
Segundo a advogada, só o arquiteto Luis Pedro Scalise, amigo pessoal de Clodovil, arrematou 19 peças, entre elas a peça mais cara do leilão: a gravata de brilhantes, por R$ 46 mil.
Outra peça de destaque do evento, o piano do ex-deputado, foi leiloada por R$ 30.500.
"Uma senhora saiu felicíssima por ter levado algumas das bolsas leiloadas. Já uma ex-funcionária de Clodovil arrematou as caixinhas de couro do estilista e queria levá-las para casa no mesmo dia", disse a advogada.
Com o valor total arrecadado no leilão a advogada acredita conseguir pagar todos os funcionários e quitar as dívidas de Clodovil até o final de maio. Além das peças vendidas, Queiroz contou que a casa de Cotia de Clodovil está "praticamente" vendida.
Além das despesas, está pendente o pagamento de uma indenização de R$ 200 mil para Marta Suplicy. Em 2004, a ex-prefeita processou o estilista por se sentir ofendida por ele.
A advogada começou a trabalhar para Clodovil desde o processo que ele moveu contra a Rede TV!, motivado pela quebra de contrato do apresentador quando ele foi demitido, em 2005. A ação foi favorável ao estilista na primeira instância, mas o processo ainda depende de julgamento de recursos da emissora nas estâncias superiores.
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