Justiça italiana apura morte de cachorra de Andrea Bocelli
Cachorra desapareceu em agosto de 2020 após cair no mar da Sardenha
O Ministério Público de Tempio Pausania, no sul da Itália, abriu inquérito para apurar a morte de Pallina, cachorrinha do famoso tenor italiano Andrea Bocelli, 61. A informação foi divulgada pela agência de notícias italiana Ansa.
A investigação foi desencadeada por uma denúncia apresentada em 25 de agosto por Lorenzo Croce, presidente da Associação Italiana de Defesa dos Animais e do Meio Ambiente (Aidaa). Ele relatou no processo queixas contra desconhecidos pelos crimes de abandono de animais e negligência culposa.
Croce citou em sua queixa os nomes de Bocelli e sua esposa, Veronica Berti, "como pessoas que podem reconstituir em detalhes a história do ocorrido no barco e os possíveis motivos pelos quais o cão ficou sozinho, o que determinou a queda no mar e o consequente afogamento".
A cachorra desapareceu no dia 21 de agosto de 2020 após cair no trecho entre Arzachena e o Golfo Aranci, no mar da Sardenha, durante um passeio de barco feito pelo tenor italiano e sua esposa. À época, houve uma mobilização local para tentar localizar a cachorrinha, mas nenhuma pista foi encontrada.
Dois dias depois do desaparecimento da cachorra, Bocelli postou nas redes sociais que as buscas haviam sido encerradas e agradeceu pelo carinho e apoio que recebeu de todos. Ele disse que Pallina viveu livre, esteve ao lado de sua família presenteando a todos com muito carinho.
“Caros amigos, na sequência dos últimos relatos de avistamento no mar é hora de aceitar, é hora de abrir espaço no coração para o nosso cãozinho, de modo que lá, daqui em diante, continue vivendo e brincando. É o momento, sobretudo, de agradecer, pelo carinho e pelo apoio que nos deram.”
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