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Orca do parque SeaWorld Orland morre aos 30 anos; 20 permanecem em cativeiro com grupo

Kayla teve morte inesperada e motivo ainda não foi descoberto

Foto da baleia Orca "Tilikum" no SeaWorld Orlando, em 2010
Foto da orca "Tilikum" no SeaWorld Orlando, em 2010 - AFP
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São Paulo

Aos 30 anos de idade, a orca Kayla, que morou praticamente sua vida inteira no SeaWorld Orlando, morreu nesta segunda-feira (28). Segundo a rede de parques temáticos, o animal demonstrava "sinais de desconforto" há dois dias, desde sábado (26).

Um comunicado do SeaWorld disse que Kayla morreu ao lado dos especialistas que cuidavam dela. "Não se saberá a causa exata da morte até que os resultados de um exame pós-morte sejam concluídos, o que pode levar várias semanas", diz o grupo. "Toda a família do SeaWorld está profundamente triste com a perda."

Kayla era uma das orcas mais antigas do parque de diversões, conhecida por sua graciosidade e inteligência, segundo o comunicado. Ela nasceu em 1988, já em cativeiro, no Texas (EUA). Foi transferida para o parque SeaWorld em Ohio, fechado em 1991, e retornou à sua cidade natal, onde teve a filha Halyn em 2005. Kayla teria rejeitado o filhote, que morreu em 2008, e foi mandada para Orlando.

"Embora isso seja muito difícil para todos nós no SeaWorld, Kayla inspirou gerações de visitantes e funcionários a se preocuparem e aprenderem mais sobre essa incrível espécie", disse ao grupo, que pretende realizar dois memoriais para o animal ainda nesta semana, fora do parque.

Com a morte de Kayla, o SeaWorld Orlando agora tem cinco orcas –três fêmeas e dois machos. Junto aos outros dois parques do grupo SeaWorld, em San Diego (Califórnia) e San Antonio (Texas), somam-se 20 orcas.

Em 2016, o grupo disse que as orcas presentes no SeaWorld seriam a última geração a ser mantida em cativeiro nos parques aquáticos, e que ficariam de fora das atrações. Foi informado que o SeaWorld estava se afastando dos espetáculos teatrais com as orcas e priorizando programas mais educacionais.

O grupo foi muito criticado por manter os animais em cativeiro, especialmente após o lançamento do documentário "Blackfish" em 2013, que denunciava o tratamento dos animais e a morte precoce deles. Kayla morreu aos 30 anos, enquanto a orca mais antiga do mundo vive no mar e tem mais de cem anos.

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