Gorila Idi Amin, 38, morre no zoológico de Belo Horizonte
O gorila Idi Amin, 38, morreu nesta quarta-feira no zoológico de Belo Horizonte. A causa da morte daquele que era o mais ilustre animal do zoológico ainda não é conhecida.
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Idi Amim, também chamado carinhosamente de Grandão pelos seus tratadores, chegou ao zoológico de BH em 1975, vindo da França, depois de ser capturado na África.
Por dificuldades de se encontrar uma fêmea para ele, permaneceu solitário até agosto do ano passado, quando duas jovens fêmeas vieram da Inglaterra para viver com ele.
As gorilas Imbi e Kifta, as duas com 11 anos, são da mesma subespécie de Idi. Desde setembro, eles dividiam o mesmo espaço no zoológico. Elas foram cedidas provisoriamente pela Fundação Aspinall, que administra dois zoológicos na Inglaterra e tem duas bases na África. A permanência delas vai depender da adaptação.
Com 1,80 m de altura e pouco mais de 200 quilos, Idi pouco conviveu com uma fêmea na sua fase adulta. Quando teve com ele outras companheiras, mesmo por pouco tempo, era bebê ou um gorila juvenil.
Logo depois de chegar a BH, a sua companheira, Dada, morreu por encefalite. Idi cresceu só, na companhia de um pneu, que ele rolava permanentemente.
Idi era o único gorila macho a viver na América do Sul. No zoológico de São Paulo já viveram Virgulino e Cleópatra. O macho morreu em 2005, e Cleópatra, que apanhava dele, foi transferida para BH em 1984 para fazer companhia ao jovem Idi. Mas ela morreu 14 dias após a viagem por problemas cardíacos e hepáticos.
Idi vinha se relacionando bem com as gorilas Imbi e Kifta desde a chegada delas. Frequentemente eram flagrados trocando carícias.
Em dezembro passado, Idi tratado de uma infecção no antebraço esquerdo, causa de um ferimento. A causa da morte dele ainda está sendo pesquisada. Uma entrevista deve ser dada à tarde pelos técnicos da Fundação Zoobotânica.
O "F5" deixa no início deste texto uma velinha virtual, acesa, em homenagem à memória do gorila Idi Amin.
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