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Polícia Civil do Rio faz operação para prender ex-motorista da socialite Regina Gonçalves

Ele é acusado de tentativa de feminicídio, cárcere privado e violência psicológica

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A socialite Regina Gonçalves no edifício Chopin - Ana Cora Lima - 26.abr.24/Folhapress

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São Paulo

A Polícia Civil do Rio de Janeiro faz uma operação para prender o ex-motorista da socialite Regina Gonçalves, 88. Ele é acusado de tentativa de feminicídio, cárcere privado, violência psicológica e furto.

José Marcos Chaves Ribeiro é também ex-namorado dela e está proibido de se aproximar ou ter contato com a idosa desde julho deste ano.

Parentes de Regina acusam Ribeiro de tê-la isolado em casa, no apartamento localizado no Edifício Chopin, em Copacabana. Em nota enviada ao F5, ela afirma estar aliviada e emocionada com a operação.

A empresária afirma que conseguiu escapar da residência por um descuido dele. " Levantei, apanhei minha bolsa e saí pela porta dos fundos. Ele quis vir atrás, mas eu andei mais depressa que ele, pedi um táxi na esquina da [rua] Fernando Mendes e pedi ao taxista que não abrisse a porta para ele", disse ao F5 após em abril.

Ela é viúva do empresário Nestor Gonçalves, fundador da Copag, fabricante das famosas cartas de baralho. Dona de dois apartamentos no Chopin e moradora mais antiga do edifício, ela não era vista pelos vizinhos desde o ano passado, o que levantou suspeitas de que estaria sendo vítima de uma relação abusiva.

A relação de Regina e Marcos teve início em 2011, quando ele foi contratado como seu motorista. A socialite é viúva do empresário Nestor Gonçalves, fundador da Copag, fabricante das famosas cartas de baralho.

Segundo familiares e amigos próximos de Regina, o motorista ganhou confiança da viúva e passou a tomar conta de seus imóveis, carros e outros bens. Aos poucos, teria começado a interceptar telefonemas e impedi-la de receber visitas. Familiares e amigos divergem se os dois tinham um relacionamento amoroso. Regina tem união estável com Ribeiro desde 2021.