'Orgasmo é natural, não precisa de treinamento': Veja esse e outros mitos sobre o prazer feminino
Desconstrução de ideias errôneas é essencial para vida sexual saudável e gratificante
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A compreensão do prazer feminino e a desconstrução de ideias errôneas sobre ele são essenciais para uma vida sexual saudável e gratificante.
Neste texto, abordamos sete equívocos comuns a respeito do orgasmo feminino e apresentamos perspectivas esclarecedoras para cada um deles, visando uma maior compreensão e apreciação da diversidade e complexidade da sexualidade feminina.
O prazer feminino, seja individual (masturbação) ou compartilhado, é uma fonte de saúde e bem-estar.
Para explorar as vastas possibilidades de prazer, ferramentas como o mapa sexual oferecem insights sobre as diversas facetas da sexualidade que podem estar adormecidas, aguardando descoberta.
MITO: MULHERES ATINGEM O ORGASMO DA MESMA MANEIRA
A experiência do orgasmo varia significativamente entre as mulheres. Algumas encontram prazer por meio da estimulação clitoriana, enquanto outras podem achar gratificação por meio da estimulação de outras áreas, como o ponto G. A experimentação e a comunicação são fundamentais para descobrir o que mais agrada cada mulher.
MITO: O ORGASMO VAGINAL É SUPERIOR AO ORGASMO CLITORIANO
Não existe uma hierarquia entre os orgasmos clitorianos e vaginais. O essencial é o prazer e a satisfação que cada experiência proporciona à mulher. É importante destacar que a mentalidade de competição entre os tipos de orgasmo é desnecessária e limitante.
MITO: AS MULHERES ATINGEM O ORGASMO EM TODAS AS RELAÇÕES SEXUAIS
A ideia de que o orgasmo deve ocorrer em todas as interações sexuais é um mito. A pressão para atingir o clímax pode, ironicamente, tornar o orgasmo mais difícil de alcançar. O foco deve estar no prazer mútuo e na conexão com o parceiro.
MITO: AS MULHERES NÃO TÊM ORGASMOS MÚLTIPLOS
As mulheres possuem a capacidade de experienciar orgasmos múltiplos, diferentemente dos homens, que geralmente necessitam de um período de recuperação. Essa habilidade varia e pode ser potencializada através de práticas como o pompoarismo.
MITO: ORGASMO SEM PENETRAÇÃO NÃO CONTA
O prazer sexual não se limita ao orgasmo e pode ser vivenciado de diversas formas. Momentos de intimidade que não envolvem penetração são igualmente válidos e podem ser profundamente satisfatórios.
MITO: ORGASMO É NATURAL, NÃO PRECISA DE TREINAMENTO
Contrariando a noção de que o orgasmo é meramente um resultado "natural", alcançá-lo pode exigir um entendimento profundo do próprio corpo e desbloqueio de barreiras mentais. Técnicas de autoconhecimento e estimulação podem ser cruciais para melhorar a experiência sexual. O treinamento da musculatura do assoalho pélvico (com pompoarismo) e o consequente aumento da sensibilidade podem ampliar a capacidade de orgasmos múltiplos.
MITO: EXISTE UMA FREQUÊNCIA IDEAL DE ORGASMO
Não existe um padrão universal para a frequência ideal de orgasmos. Cada pessoa deve encontrar seu próprio ritmo, que satisfará suas necessidades e desejos únicos.
Mas também é verdade que a falta de orgasmo pode fazer o corpo evitar o sexo (entenda melhor aqui). Isso se deve ao sistema de recompensa do corpo. Da mesma forma que ir num restaurante bom te deixará tentada a voltar, mas se for ruim, você não retorna.
É por isso que entender o próprio corpo e suas reações ao prazer é chave para uma vida sexual plena.