Viva Bem
Descrição de chapéu

Quais são seus vícios emocionais pós-pandemia? Veja como tratá-los

Fazer terapia pode ajudar no autoconhecimento e como controlar os impulsos

Terapia auxilia no autoconhecimento - Pixabay

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

A pandemia trouxe consigo inúmeros desafios que surpreenderam a todos, forçando adaptações em todas as esferas da vida de uma só vez. Essas mudanças repentinas tiveram como resultado o surgimento de vícios emocionais que afetaram e ainda afetam muitas pessoas.

Neste artigo, exploraremos esses vícios emocionais decorrentes do isolamento social e ofereceremos sugestões para lidar com eles, a fim de evitar que se tornem legados negativos permanentes da pandemia. Mas, claro, se precisar de ajuda, não deixe de procurar ajuda e fazer terapia.

IMPACTOS DURADOUROS DA PANDEMIA

1. DISTRAÇÕES VIRTUAIS EM EXCESSO

O isolamento social representou um dos maiores desafios dessa época, e a tecnologia se mostrou uma aliada nesse cenário. No entanto, como em muitos aspectos da vida, o excesso pode ser prejudicial.

O vício em tecnologia tornou-se uma realidade para muitos, que agora lutam para se desconectar. A busca constante por informações e a necessidade de preencher o tempo levaram a uma agitação interna, onde as distrações que costumavam ser externas agora estão ao alcance das mãos, através de lives, palestras, cursos e outras atividades que dão a ilusão de que o tempo está sendo bem utilizado.

Esse comportamento gerou ansiedade, à medida que as pessoas se sentem pressionadas a fazer cada vez mais, perdendo o equilíbrio. Veja 5 técnicas para acalmar a ansiedade aqui.

2. DIFICULDADE DE LIDAR COM INCERTEZA

A incerteza em relação ao futuro tem sido uma fonte significativa de ansiedade. Muitos se enchem de metas e tarefas no presente na esperança de que, quando a pandemia acabar, estarão completamente preparados.

No entanto, essa mentalidade faz com que as pessoas percam o foco no presente e percam a oportunidade de explorar o que é essencial. Embora as inúmeras possibilidades ofereçam muitas escolhas, a falta de certeza sobre o futuro tem desestabilizado aqueles que buscam controlar tudo em suas vidas.

3. COMPULSÕES

As compulsões se tornaram uma resposta comum à incerteza e à ansiedade. Quando as compras pessoais não são viáveis, as compras online se tornam uma válvula de escape, e aqueles que evitam o mundo virtual direcionam suas compulsão para a comida (veja dicas para controlá-la).

Passar mais tempo em casa levou muitos a comprarem alimentos supérfluos e a pedirem comidas prontas por aplicativos, como uma tentativa de preencher o vazio que já existia.

Essas compulsões são sintomas de um vazio subjacente que talvez fosse ignorado anteriormente, e substituí-lo por compulsões pode ser prejudicial a longo prazo.

4. BAIXA AUTOESTIMA NAS REDES SOCIAIS

O uso excessivo das redes sociais contribuiu para uma distorção na autoimagem das pessoas. A exposição constante levou a comparações e competições que, em vez de incentivar hábitos saudáveis, podem resultar em uma baixa autoestima.

A busca por um padrão de beleza perfeito muitas vezes deixa as pessoas se sentindo inadequadas, levando a problemas de autoestima, ansiedade e depressão.

CAMINHO PARA A RECUPERAÇÃO: AUTOCONHECIMENTO

É importante reconhecer que não podemos responsabilizar somente fatores externos por nossos desafios emocionais. Mesmo diante de uma pandemia global, a maneira como lidamos com esses desafios faz toda a diferença para nosso equilíbrio emocional.

O autoconhecimento é a chave para superar esses vícios emocionais.

Perceba os sentimentos desafiantes que surgem como uma oportunidade de conscientizar-se do que ocorre dentro de você. A solução não passa pela revolta ou indignação pelo que está acontecendo ou pelos legados que a pandemia deixará. Mas, sim, pela aceitação e concordância da realidade como ela é, com a plena convicção que após tudo isso você estará melhor e mais autoconsciente.