Chá por infusão, em pó ou em cápsula? Veja melhor forma de usar cada planta
Plantas medicinais podem ter efeitos colateria e, por isso, são regulamentadas
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Existem mais de 370 mil plantas catalogadas –sendo mais de 55 mil espécies no Brasil— e ainda se acredita que mais de 80% da população mundial use as plantas como primeiro recurso terapêutico. No entanto, muita gente tem dúvida sobre como usar cada tipo de chá: infusão, pó, tintura, cápsula ou outros?
Hoje, existe toda uma legislação e regulamentação para o uso das plantas, por conta dos intensos efeitos colaterais que elas podem gerar.
Existe maior necessidade de controlar a qualidade baseada na tecnologia moderna, identificação das partes vegetais, quantificação de compostos químicos, tornando possível a produção de medicamentos seguros, sem riscos de toxicidade.
Mas muitas dúvidas persistem. A seguir, veja o guia de como usar cada tipo de chá segundo a fitoterapia, método que utiliza produtos feitos a partir de extratos vegetais de partes de plantas. Se precisar de ajuda, marque aqui uma consulta especializada em fitoterapia clínica e ayurveda.
COMO USAR CADA TIPO DE CHÁ
Os preparos mais utilizados são:
- Pó: adquire-se as plantas moídas nas condições necessárias da indústria. Ingere-se misturando em sopas, vitaminas, sucos... Um exemplo clássico é a moringa ou cúrcuma em pó, considerados super alimentos com altas quantidades de antioxidantes.
- Comprimidos/tabletes: princípios ativos concentrados em diferentes proporções a partir de moldagem ou compressão para criar uma dose sólida. Muitas vezes têm amido ou gomas para atingir a consistência desejada. Pode ser administrado via oral, retal ou intravaginal.
- Drágeas: muito similar ao comprimido, porém possui um revestimento externo que impede a degradação dos compostos. Administração oral.
- Cápsulas: tem um envoltório mais flexível podendo ser de origem de proteína animal ou algas vegetais. Costumam conter substâncias mais oleosas ou ingredientes ativos que são suspensos em óleos. Administração oral.
- Infusões: contato de plantas frescas ou secas, ou flores com água fervente. Deve-se deixar a água quase ferver, apagar o fogo, adicionar as ervas e deixar em torno de 5 minutos infundindo com um prato abafando o calor e aumentando a intensidade.
- Decoctos: resultado da extração dos princípios ativos de raízes, cascas e rizomas. Nesse caso, as partes utilizadas são mais rígidas, precisando de um tempo de fervura e ebulição do vegetal.
- Tinturas: preparação das ervas com extração hidroalcóolica a partir da planta seca na proporção de 20%.
- Alcoolaturas: preparação com extração hidroalcóolica a partir da planta fresca na proporção de 50%.
As tinturas e alcoolaturas são de fáceis preparos caseiros, porém, por conta da legislação e regulamentação para fins comerciais, essas formas de administração devem ser prescritas por profissionais da área saúde com dosagens individuais bem estipuladas e manipuladas em farmácias legalizadas.