BBB 24: Globo faz afiliada do SBT apagar postagem que usava mascote do programa
TV Aratu, de Salvador, investiu na cobertura do reality, de olho na popularidade do baiano Davi
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A TV Aratu, afiliada do SBT na Bahia, precisou apagar uma postagem em que fazia uso de uma das marcas registradas do BBB: o mascote RoBBB (aquele que parece um robozinho com um olho gigante no lugar da cara e que aparece em vinhetas, chamadas e, eventualmente, no palco com Tadeu Schmidt).
A publicação tinha sido feita nas redes sociais para anunciar uma live com a participação de Elisangela Brito, mãe de Davi Brito, participante do BBB 24, no último dia 17. O F5 apurou que foi a Globo quem pediu a retirada, via intermédio do Instagram, rede social da Meta.
De olho na popularidade alcançada pelo baiano, natural de Salvador, a TV Aratu tem investido pesado na cobertura do reality. O canal chegou a alugar uma casa para a família de Davi morar enquanto ele está no confinamento. Já a esposa dele, Mani Reggo, foi chamada para fazer testes para o programa Universo, atração de entretenimento exibida na faixa do meio-dia pelo canal local.
A atração, aliás, também está na mira da Globo, que vem monitorando há pelo menos três semanas o uso de imagens de seu reality show na TV baiana. A TV Bahia, afiliada da emissora carioca na capital baiana, tem ajudado nesse sentido.
Uma das supostas ilegalidades seria o uso de trechos mais longos que o permitido do BBB 24 no programa, apresentado por Alex Lopes. No último dia 19, por exemplo, a parceira SBT exibiu 30 segundos da edição do reality show que tinha ido ao ar na véspera.
A Globo não é contra concorrentes comentarem o Big Brother Brasil, tanto é que atrações nacionais do SBT e da RedeTV! costumam fazê-lo. Porém, a emissora estipula um limite de tempo de imagens do programa que podem ir ao ar nas concorrentes, e avalia que TV Aratu tem abusado. Uma ação judicial não é descartada.
O F5 tenta contato com a Globo desde a semana passada, mas ela não se pronunciou sobre o assunto. A TV Aratu, que já foi afiliada da emissora carioca por 18 anos (entre 1969 e 1987), também foi procurada, por telefone e e-mail, mas disse apenas que não recebeu nenhuma notificação judicial sobre o assunto.