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Maria Flor estava ansiosa antes de "Garota do Momento" estrear; normal para quem está há oito anos sem fazer novelas —o último trabalho foi em "A Lei do Amor", de 2016, na Globo. O folhetim já está no ar, vai bem de audiência, e agora sua inquietação é outra, mais ligada ao que o futuro reserva à sua personagem.
A atriz está animada com o desenrolar da trama de Anita, uma mulher que vai deixar de ser submissa ao marido machista e descobrir-se livre e feliz ao desquitar-se —o que não era muito comum nos anos de 1950, época em que se passa a história de Alessandra Poggi.
Maria Flor define o arco dramático de Anita como "instigante". "Ela tem uma trajetória linda, que flerta com o drama, mas tem muita comédia. É uma história leve e gostosa de acompanhar e instigante para quem faz (risos)", diz.
A atriz diz que tem bastante autocrítica e é exigente com seu trabalho, não consegue disfarçar quando está irritada. Doce? Meiguinha? De jeito nenhum. "Já falaram que pareço ser boazinha. Tudo mentira. Eu sou brava (risos). Na verdade, são as pessoas que enxergam essa doçura, né, e talvez eu até tenha, em algum lugar, mas não me vejo muito assim, não".
Flor diz que não liga mais para os haters. "Já discuti muito, hoje ignoro total. Consigo". Ela costuma ser criticada por se posicionar de forma clara e incisiva sobre assuntos como política, sexo e maternidade. Em um de seus videocasts recentes, por exemplo, contou que sente falta de diálogo com o marido, Emanuel Aragão. "A gente não conversa mais", afirmou.
Tema controverso e sobre o qual ela não deixa de dar sua opinião é a presença de influenciadores nos elencos de novelas recentes, uma queixa frequente entre atores de formação. Maria Flor diz que não tem nada contra —segundo seu raciocínio, o tempo dirá se aquela pessoa merece mesmo estar ali.
"Se tem muitos seguidores e é bom ator, vai fazer novela, vai trabalhar com atuação. Quem não tem talento para esse trabalho de dez meses de estudos, de decorar os capítulos e vir gravar, aí não aguenta. Tem que ter vocação mesmo".