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Com edital de R$ 110 milhões, TV Brasil vai fazer sua primeira novela

Obras censuradas na gestão Bolsonaro foram destravadas e estão sendo exibidas pela emissora

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Antonia Pellegrino, que assumiu direção de Conteúdo e Programação da EBC - Reginaldo Teixeira/Globo

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São Paulo

A TV Brasil deve anunciar na próxima quinta-feira (24) que fará sua primeira telenovela. O anúncio será feito no Encontro de Ideias Audiovisuais, o mercado de negócios da Mostra de Cinema de São Paulo.

A coluna Guilherme Amado, do Metrópoles, antecipou a novidade. Segundo a publicação, a emissora vai investir parte de um edital de R$ 110 milhões na produção.

O ministro da Secretaria de Governo, general Santos Cruz, durante entrevista em seu gabinete, no Palácio do Planalto. Pedro Ladeira/Folhapress/Pedro Ladeira/Folhapress

Pedro Cardoso em episódio em que abandonou o programa Sem Censura em protesto a favor de grevistas da EBC. Reprodução/Reprodução

Vera Barroso e Ancelmo Gois, ex-apresentadores do programa De Lá pra Cá, na TV Brasil. Divulgação/

O ex-diretor de jornalismo da Empresa Brasil de Comunicações (EBC), Ricardo Melo, durante debate no Evento Folha 95 anos. Eduardo Anizelli - 19.fev.2016/Folhapress/Eduardo Anizelli - 19.fev.2016/Folhapress

SÃO PAULO, SP, BRASIL 26.02.2014 Laerte Rimoli, ex-presidente da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), em foto de 2014 . Luiz Carlos Murauskas - 26.fev.2014/Folhapress/Luiz Carlos Murauskas - 26.fev.2014/Folhapress

O jornalista Paulo Markun no cenário do programa Palavras Cruzadas, da TV Brasil. /

Moisés Rabinovici conversa com o ex-ministro Rubens Ricupero e o jornalista Jarbas de Holanda no programa Um Olhar Sobre o Mundo, na TV Brasil. Divulgação /Divulgação

Antonia Pellegrino, diretora de Conteúdo e Programação da EBC, apresentará o edital. À publicação, ela afirmou que o anúncio é fruto do alinhamento entre EBC e Ancine, que vêm trabalhando desde 2023, quando destravaram as 75 obras do edital Prodav TVs Públicas, cujos conteúdos já estão sendo exibidos pela emissora. O edital havia sido pago e censurado na gestão Bolsonaro, que discordava da temática de alguns filmes.

"Eram R$ 70 milhões desperdiçados. Assim que assumi a Diretoria de Conteúdo e Programação, fizemos uma força-tarefa para recompor o edital e evitar o desperdício de recursos públicos. Menos de um ano depois, já estávamos exibindo essas obras", disse Pellegrino à publicação.

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