Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Marcelo Cosme publicou nas redes sociais nesta quinta-feira (25) e falou sobre ter sido alvo de homofobia por parte de Emílio Surita, do Pânico (Jovem Pan). O apresentador do programa ironizou os trejeitos do jornalista, que é gay, no comando de um telejornal da GloboNews. O comentário recebeu muitas críticas na web.
"A gente nunca espera ser alvo de discriminação, mesmo que ela esteja ali, sempre como um fantasma para quem é da comunidade LGBTQIA+", escreveu Cosme no Instagram. O jornalista falou sobre a persistência do preconceito, seja contra homossexuais, negros ou mulheres, e disse que ele precisa ser encarado como crime.
"A diversão de uns pode representar e incentivar o soco na rua, a lâmpada na cabeça e outros ataques. A gente precisa evoluir e não retroceder. O crime precisa ser visto como crime", disse Cosme.
O jornalista disse ainda que não vai deixar de se posicionar sobre a causa LGBTQIA+. "Eu tenho uma família que me ama, amigos que me respeitam, colegas de trabalho que me apoiam e até desconhecidos que me abraçam. E quem não tem? Quem é calado, abusado, sufocado, morto? É por mim e por estes que sempre vou me posicionar contra qualquer tipo de preconceito, faz parte do meu papel de cidadão e de jornalista." "O amor e o respeito são o caminho", finalizou ele.
Na ocasião, durante a exibição do programa, Surita caminhava pelos estúdios e decidiu interagir com os colegas dizendo: "Eu vou assim, andando gostosamente, bem Caetano Veloso, bem GloboNews. Como é que chama aquele cara que faz aquele programa à noite, o simpático?", perguntou, em tom de deboche, aos companheiros de bancada que citaram, então, nome de Marcelo Cosme. Depois, com a repercussão negativa, a Jovem Pan se desculpou.