Luciano Amaral diz que adora ser chamado de Lucas Silva e Silva pelos colegas da ESPN
Apresentador marcou presença no último dia de SPFW
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Luciano Amaral, 40, acaba de ser fixado como apresentador da edição da manhã do noticiário SportsCenter, da ESPN. Na emissora, o ator e apresentador conta que é chamado carinhosamente de Lucas Silva e Silva, personagem que ele interpretou quando criança na série brasileira "Mundo da Lua", exibida pela TV Cultura nos anos 1990.
“O pessoal lembra todo dia e para mim é ótimo. Se não desse orgulho e não tivesse sido um programa de tanto sucesso, talvez eu não gostasse de ser relembrado por isso. Mas é por conta desses programas que muitos me seguem até hoje", disse ele, nesta sexta-feira (18), durante a São Paulo Fashion Week.
Amaral também foi o Pedro, do infantil "Castelo Rá-Tim-Bum".
Ele foi contratado pelos canais ESPN em 2017 como comentarista de games, uma de suas paixões.Mas logo a direção viu nele potencial para ser um apresentador.
"Já passei pela apresentação do ESPN Bom Dia e mais recentemente me tornei o apresentador do programa mais famoso do mundo, que é o SportsCenter. É uma experiência legal estar no meio do esporte. Antes eu era do universo nerd. É Gratificante", afirmou.
“Não esperava essa ascensão tão rápida, mas está sendo ótimo e aproveito de todas as formas”, completou.
Para Amaral, sair de casa e ser reconhecido é muito importante. “Sinto como se fossem pessoas que não saíram da minha vida, igual família. Me acompanhavam nos programas infantis. Depois quando falava de game também. E agora nas atrações de futebol", disse.
Amaral foi conferir de perto o desfile da grife Isaac Silva, no último dia de desfiles da SPFW. “Nunca vim no evento, então, estou aqui para ver um desfile especial e por conta de toda a representatividade que ele apresenta, tão importante nos tempos de hoje em um país tão polarizado”, disse.
O desfile de Isaac Silva foi o ponto alto do evento nesta sexta (18). Estilista negro que teve de bater de frente com uma indústria essencialmente branca para ver sua roupa tomar corpo na rua e na cultura, ele levou sal grosso e ramos de arruda para a passarela na qual cruzaram mais de 40 roupas brancas —no sincretismo religioso, sexta é dia de Oxalá e se deve usar a cor como homenagem ao orixá.
Uma seleção de modelos negros, homens e mulheres, de diferentes corpos, estaturas e tons de pele levou ao delírio uma plateia responsiva a cada look que passava contando a história da moda dos escravos alforriados no país.
Mesmo dizendo não ser ligado em tendências, Luciano Amaral destacou a importância do trabalho de Isaac Silva e da moda como forma de expressão. "É algo que faz parte da vida de todos. Jeito de se vestir já é um modo de se expressar por si só”, disse.