Música

Roberto Carlos recupera na Justiça direito sobre obras produzidas de 1960 a 1990

Rei acusava Universal de ter abandonado gestão contratual e pagar remunerações irrisórias

Roberto Carlos em live no dia de seu aniversário - YouTube/Roberto Carlos

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São Paulo

Roberto Carlos, 79, conseguiu na Justiça a rescisão de seus contratos de cessão de direitos autorais com a Universal Music. A decisão da 2ª Vara Empresarial autoriza que tanto o Rei quanto Erasmo Carlos recuperam os direitos sobre suas obras produzidas nas décadas de 1960 a 1990, segundo nota enviada pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro ao F5.

Parceiros há cinco décadas, os cantores e compositores acusam a editora de ter abandonado a gestão contratual e de pagar remunerações irrisórias pela execução de suas músicas por empresas de streaming, diz a nota.

A medida é retroativa à notificação extrajudicial da empresa, realizada em julho de 2018.A sentença da juíza Maria Cristina de Brito Lima reconheceu que os contratos alvo da disputa têm natureza de edição e declarou a inexistência de direitos autorais da empresa sobre as obras da dupla.

Além da conquista, durante a quarentena Roberto Carlos completou 79 anos de idade. Na ocasião, ele presenteou seus fãs com uma live no YouTube, que continua disponível na página do artista. No setlist, músicas que marcaram a vida de fãs de Roberto ao longo dos anos. Grandes sucessos como "Todos Estão Surdos", "Nossa Senhora", "Detalhes" e, claro, "Como É Grande o Meu Amor Por Você" não ficaram de fora.

A mensagem que estava no Instagram do cantor: "Se precisar sair de casa, use máscara", acompanhada da #mascarasalva foi o mantra da apresentação. "Vocês têm que usá-la, com certeza. É uma defesa muito grande ao que está acontecendo nesse momento. Não gosto nem de falar o nome. Fiquem em casa. A não ser em caso de extrema necessidade", incentivou o Rei antes de entoar um de seus clássicos: "É Preciso Saber Viver".