Gino consegue na Justiça direito de usar nome da dupla Gino e Geno com o seu novo parceiro
Antigo integrante que saiu em dezembro queria vetar nome
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O Tribunal de Justiça de Minas Gerais determinou que Sebastião Ribeiro de Almeida, o Gino, e Mauro Avante, que agora se tornou Geno, possam utilizar o nome da dupla Gino e Geno para fazer shows musicais pelo país. Desde o começo do ano, há uma disputa com o ‘antigo’ Geno, Geraldo Alves dos Santos, que entrou com liminar para vetar o uso da alcunha pelos cantores.
No dia 31 de dezembro de 2018, Geraldo anunciou que não faria mais parte da dupla após 48 anos de parceria. Nas redes sociais, chegou a publicar um vídeo dizendo que queria tirar férias prolongadas e que o Gino iria “continuar com um parceiro que é gente da família”. Ele também disso à época que esperava que o público acreditasse e seguisse dando apoio para Gino “nos palcos da vida”.
Dias depois, Geraldo mudou de opinião e entrou com liminar para fazer a nova dupla, formada em 8 de janeiro com a entrada de Avante, parar de se apresentar com esse nome. A formação atual já realizou quatro shows e já produziu músicas inéditas.
Segundo Wagner Tadeu de Paula, o Waguinho, empresário da dupla há 20 anos, agora é o escritório deles que processa o Geno anterior e pede R$ 9 milhões por danos causados. “A gente teve prejuízo porque a partir do momento que ele anuncia na mídia e para o Brasil que estava saindo, a gente parou de faturar com contratantes. Baseado no faturamento nos últimos dois anos e para reparar o prejuízo, pedimos esse valor”, afirma.
“Ele nos deixou na mão com agenda lotada para o ano todo. Foi de repente sem nenhum planejamento. Tentamos um acordo, mas depois ele quis fazer o veto.”
Procurado para dar a sua versão do caso e explicar o que pensa após a decisão da Justiça desta quinta-feira (7), Geraldo Alves não atendeu ao telefone nem respondeu mensagens enviadas até a publicação deste texto.