Logo que o BBB 24 começou, numa das primeiras provas (nem lembro mais qual), Beatriz Reis havia perdido, mas sorria como se celebrasse a vitória de outra participante. Num átimo, quando ela se virou, desfez o sorriso, deu uma olhada raivosa para a vencedora e, ao perceber a câmera, voltou a sorrir falsamente.

Pesquei esse instante, gravei e postei o vídeo, mostrando que ela havia se 'despido' da personagem por um instante. Fui achincalhada, acusada, atacada, por uma torcida voraz e feroz da participante. O ataque foi tão intenso que apaguei o post. Preservo minha integridade moral e física e, se tiver que morrer por alguma coisa, certamente não vai ser por nada ligado a um reality show.

Segui. Sempre que comentava sobre a falta de autenticidade de Beatriz dos Reis, os ataques voltavam. Mas, como o tempo é senhor da razão, esperei. O amigo Chico Barney logo começou a perceber que Beatriz já não estava agradando. Depois outros amigos do Twitter perceberam. A coisa foi se avolumando e começou a ficar claro que ela estava representando, "fazendo a humilde", a coitadinha, a amiga alegre que só quer "agradar e brincar", como se fosse uma criança inocente de cinco anos de idade.

Pois agora, o jogo virou. O querido @dudu do twitter, já não suporta mais o circo de Beatriz. Meu também amigo Dieguinho Schueng pegou ranço da 'VTzeira'. E fala sobre isso de forma clara e contundente, Beatriz e Alane acabaram com o flerte de Isabelle e Matteus. E num texto brilhante, Gabriel Vaquer definiu tudo: Beatriz criou um personagem insuportável que fez o Brasil de otário. Otário.

Porque, SIM, temos milhões de brasileiros que gostam de ser feitos de otários. Os mesmos que alimentam coaches mentirosos, os mesmos que pagam fortunas para picaretas que vendem dietas milagrosas, os mesmos que enriquecem influenciadores tão sem noção que se tornam perigosos.

De qualquer forma, parece que fechamos, enfim, o perfil do "Brasil do Brasil": Gente desesperada para aparecer, que faz QUALQUER COISA para se exibir, como mentir, enganar, fingir amizade e até subir na cabeça dos outros, USAR os outros.

Se você quiser dizer que uma pessoa, uma MARCA é FALSA, basta dizer: Essa MARCA, essa EMPRESA, essa PESSOA é muito "Brasil do Brasil", ou seja, é FAKE. "Brasil do Brasil" virou sinônimo de FALSIDADE.

E, para quem vai argumentar dizendo que é 'inveja da alegria', um recado: não é inveja da alegria, é compromisso com a dignidade humana.