BBB 23 acaba em duas semanas; que vença a menos pior
Metade do elenco é de pessoas pretas; e se o público escolher uma branca?
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O coelho da Páscoa foi malvado neste ano, levou o The Masked Singer embora bem no seu dia, um programa divertido, despretensioso, com figurinos criativos e elenco que entrega muito entretenimento para o público. A parte ruim foram os spoilers. Muitos sites, blogs, perfis publicaram os nomes dos finalistas e até o vencedor. A Globo deveria pensar numa final ao vivo. Mesmo assim foi legal.
No mesmo domingo, dia 9, estreou a oitava temporada do The Voice Kids, também na Globo, com a querida Fátima Bernardes apresentando e Carlinhos Brown, IZA e Mumuzinho como técnicos. Não vamos ter a opção de rir, mas vamos poder chorar. Curiosamente, no mesmo dia também estreou a quinta temporada de Canta Comigo, na Record.
Por falar em Record, neste ano não vai ter Power Couple, cancelado por falta de audiência, de patrocinadores e até de casais. A emissora anunciou o reality original A Grande Conquista, misturando famosos e anônimos. A chamada solução caseira.
Mas a boa notícia de abril é que no dia 25 termina o BBB 23. Vai ser um alívio parar de acompanhar uma das edições mais sem graça da série histórica, sem nenhum participante com carisma de verdade. Como diz um amigo, até os poucos que são legais têm um lado horrível. A palavra mais correta para descrever esse elenco é decepção. Todo mundo que teve uma boa primeira impressão de um participante acabou decepcionado depois.
Nesta reta final de duas semanas, veremos um festival de paredões, ou seja, vai ter muito espaço para botar a raiva pra fora nesta que foi a edição do ódio. Infelizmente, como sabemos, ódio engaja. Bruna é um exemplo. Embora tenha uma grande torcida, é uma das mais rejeitadas. Como sempre, veremos aqueles mutirões de fandoms, mobilizados para fazer com que seus preferidos fiquem entre os sete participantes que restarão a partir da eliminação de hoje.
Mas quem vai ganhar o BBB 23? (além do público, que vai ficar livre dessa chatice). Nas redes as opiniões variam. Muita gente torce por Alface e por Aline. Bruna Griphao também tem torcida, embora a movimentação para salvá-la seja imensa, tanto é que ela passou a segunda-feira praticamente empatada com Fred Nicácio no paredão triplo com Sarah Aline. No Twitter, muita gente aposta que a final será entre Amanda e Domitila.
Na opinião do crítico, dramaturgo e roteirista Henrique Haddefinir, os amigos de sua bolha não querem Amanda campeã. Mas, fora dessa bolha, Henrique diz que muitos a veem como "uma espécie de heroína de comédia romântica", como ele publicou num Twitter:
E aqui cabe uma observação. Como tem acontecido nas últimas edições, o BBB 23 tem apresentado um elenco diverso; mas desta vez metade do elenco era de pessoas pretas, o maior número desde a estreia do Big Brother. Faz a gente pensar no que significaria, se justamente nesta edição, o público votasse numa garota branca.
Por enquanto, a torcida é para que vença o menos pior.