De faixa a coroa

Miss nascida no Paraguai defende Brasil em concurso temático de café

Chance de celebrar minhas raízes, diz Cristiane Stipp sobre disputa na Colômbia

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Cristiane Stipp é a Rainha Brasileira do Café 2025 - Divulgação

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São Paulo

Neste sábado (11), a modelo e cirurgiã-dentista Cristiane Stipp Schavetock, 25, disputa na Colômbia o título de Rainha Internacional do Café. O evento, que celebra sua 53ª edição, é um dos mais tradicionais concursos de beleza da América Latina e ocorre desde a década de 1950. Um grupo de 25 mulheres de diferentes nacionalidades disputa a coroa que atualmente pertence à polonesa Aleksandra Klepaczka, 25, vencedora do ano passado.

Cristiane garantiu vaga na disputa após se classificar como vice campeã do Miss Brasil Mundo 2024, celebrado no início de setembro, representando o Mato Grosso. Natural do Paraguai, ela mudou-se para o Brasil aos 13 anos, estabelecendo-se com sua família no estado. A miss foi criada no município de Querência (MT), onde também desenvolveu uma forte atuação em causas sociais da região.

Com seu histórico, ela diz que leva o melhor de suas raízes multiculturais latinas e brasileiras, assim como seu amor pelo café e seu ativismo social, para tentar conquistar a 9ª vitória do país no concurso. "Ser a rainha do café brasileiro é uma alegria indescritível. É uma chance de celebrar as raízes que me moldaram, onde a agricultura, a cultura latina e o amor pelo café estão interligados", disse ela

"Cada passo que dou carrega a essência das minhas origens, a força do trabalho e o orgulho de quem sempre buscou valorizar sua história. Estar aqui é mais que uma conquista pessoal. É a oportunidade de mostrar ao mundo o melhor do meu país", emenda a miss, que desde outubro se dedicou intensamente à preparação para o concurso internacional, incluindo cursos de idiomas, oratória e passarela.

BRASIL É MAIOR CAMPEÃO

O Brasil detém o maior número de títulos até hoje no Reinado Internacional do Café, totalizando oito vitórias. Entre os mais recentes, estão o da paraibana Priscilla Durand (2014), da carioca Mariana Notarangelo (2010) e da catarinense Francine Eickemberg (2001).

Passaram ainda pela passarela de Manizales nomes conhecidos das faixas e coroas: em 2016, a mineira Júlia Horta (Miss Brasil Universo 2019); em 1991, a jornalista gaúcha Leila Schuster (Miss Brasil Universo 1993); e, em 1985, a carioca Márcia Gabrielle (Miss Brasil Universo daquele mesmo ano).

Criado em 1957, o Reinado Internacional do Café tem o objetivo de promover o grão. Dessa forma, o concurso busca destacar a conexão dos países participantes com o café, um dos produtos mais emblemáticos do continente americano. O Brasil, como maior produtor mundial, tem uma relação histórica com essa cultura.

A competição acontece anualmente na cidade colombiana de Manizales. Considerado um dos concursos latinos mais relevantes para a formação de uma miss, é uma das três disputas de beleza mais antigas do mundo —as outras duas são o Miss Mundo, lançado em 1951, e o Miss Universo, em 1952.