Por decisão de Silvio Santos, o SBT resgatou, por meio de boletins exibidos a cada duas horas ao longo da programação, a histórica vinheta do Repórter Esso.

O tradicional programa jornalístico foi atração da TV Tupi entre abril de 1952 e dezembro de 1970, quando também ia ao ar pela Record, patrocinado pela Esso.

Batizado como Repórter SBT, o novo boletim custou à rede de Silvio Santos a pechincha de R$ 7 mil anuais, quantia bastante modesta pelo peso da memória afetiva que a vinheta desperta nos ouvidos de quem tem mais de 50 anos.

Os direitos sobre a vinheta pertencem hoje à Record Rio, o que implica dizer que Silvio Santos vem, de alguma forma, ainda que modesta, abastecendo os cofres de Edir Macedo.

Silvio queria mesmo que os boletins fossem exibidos de hora em hora, como acontece com a Tele-Sena, mas o acerto pela quantia acertada só foi possível com a exibição de boletins a cada duas horas.

Os informativos narram acontecimentos do dia em breves edições, apenas com a voz do locutor e as imagens dos fatos ali mencionados.

Entre as vozes que passaram pelo Repórter Esso, estão Benedito Ruy Rezende, Dalmácio Jordão, Kalil Filho, Gontijo Teodoro, Luís Jatobá e Heron Domingues. A última voz a apresentar o programa no rádio foi a do jornalista Roberto Figueiredo, que morreu no dia 27 de julho de 2021, por complicações da Covid-19.

A primeira transmissão do Esso ocorreu na Rádio Nacional do Rio de Janeiro, em 28 de agosto de 1941, iniciando a cobertura do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Antes da estreia oficial, o programa havia ido ao ar experimentalmente na Rádio Farroupilha de Porto Alegre.