HBO Max produzirá série documental sobre assassinato de Daniella Perez
Produção contará com depoimento da mãe da atriz, Glória Perez
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Uma série documental sobre o caso Daniella Perez, atriz assassinada aos 22 anos por Guilherme de Pádua e Paula Thomaz, então mulher dele, está em produção para a HBO MAX, serviço de streaming da Warner Media.
O documentário terá cinco episódios, com direção de Tatiana Issa e Guto Barra. Mãe da atriz e autora da novela "De Corpo e Alma", em que Daniella e Pádua atuavam como par romântico, a dramaturga Glória Perez participará da produção com longo depoimento sobre o caso.
O crime aconteceu em 28 de dezembro de 1992. Na manhã seguinte, até que a identidade do assassino fosse confirmada, Pádua, já como suspeito, foi ao encontro de Glória Perez, como outros atores do elenco de "De Corpo e Alma", para consolar a autora.
Os colegas da trama, incrédulos da suspeita sobre ele, chegaram a defendê-lo, mas o dia não terminaria sem que a polícia confirmasse a autoria do homicídio, cometido a golpes de tesoura pelo ex-ator, sob cumplicidade de Paula Thomaz.
Ele foi condenado a 19 anos de prisão e ela, a 18, mas ambos deixaram a cadeia em 1999. O caso chocou o país e entrou para a história dos crimes mais famosos da história dos homicídios no Brasil, pelos requintes de crueldade e pela parceria entre os atores em uma telenovela criada pela mãe da vítima, um roteiro que soaria falso para qualquer obra de ficção.
A HBO ainda não tem data prevista para a estreia.
O crime motivou mudanças na lei, tornando homicídio um crime hediondo. Glória Perez militou arduamente por isso.
Ao deixar a prisão, Pádua, que em "De Corpo e Alma" fazia sua estreia como ator na Globo, tendo antes dançado em show de striptease na Galeria Alaska, em Copacabana, se tornou pastor evangélico ao deixar a prisão.