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Huck se despede do Caldeirão homenageando Faustão

'É uma honra seguir na estrada que ele asfaltou', diz apresentador sobre o Domingão

Luciano Huck se despede do Caldeirão - reprodução TV Globo

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Luciano Huck se despediu neste sábado do "Caldeirão", programa que apresentou por 21 anos nas tardes de sábado da Globo, desde 2000, quando chegou da Band, onde apresentava o "H".

Ao final da edição, avisou que o "Caldeirão" ficará nas mãos de Marcos Mion, a quem disse conhecer de longa data e cujo trabalho elogiou, mas admitindo que tem ciúmes dele. "O Caldeirão ainda é nosso, só será do Mion no sábado que vem. Eu tenho ciúmes, Mion".

E estendendo também as honras a Fausto Silva.

"Vou estar no Domingão, essa marca resultado de um trabalho brilhante do meu amigo Fausto Silva nos últimos 33 anos, o Fausto pra mim sempre foi uma referência muito grande pra mim na televisão brasileira. É uma honra e um orgulho, a estrada que ele asfaltou, eu poder seguir nela."

A despedida

Huck abriu o programa com imagens suas chegando ao seu camarim e o câmera lhe avisando que aquele seria o último Caldeirão. Em seguida, o apresentador gravou um depoimento nos bastidores do cenário:

"Foram 21 anos de transformação. A vida são ciclos. Você tem que ter a sabedoria de abrir, de viver eles e de encerrar eles.

"Esse ciclo que se abriu em 8 de abril de 2000 e se encerra agora dia 28 de agosto de 2021 foi um ciclo maravilhoso, acho que a gente coloca um ponto final com a sensação de missão cumprida e de muita felicidade."

No próximo fim de semana, o "Caldeirão" será entregue a Marcos Mion e Huck estreará à frente do Domingão no dia 5, ocasião que vem merecendo muitas chamadas da emissora. No primeiro intervalo do Caldeirão deste sábado, um anúncio sobre as novidades da Globo aos fins de semana em setembro veio na voz do próprio Huck, com texto que finalizava com o seguinte convite: "setembro na Globo: vamos caminhar juntos?"

Ainda neste domingo (29), Huck grava o episódio de estreia da nova temporada do Super Show dos Famosos, que será realizada nos estúdios de São Paulo, onde Faustão vinha realizando o programa nos últimos anos.

Na despedida da última edição à frente do Caldeirão, Huck citou, ao final do programa, a Band, lembrando de quando deixou o "H" para apresentar o Caldeirão na Globo. "A gente está encerrando esse ciclo com cenário vazio, é muito emblemático, muito estranho. Por um lado, fica uma sensação de dever cumprido. Foram 1.099 programas, 1.099 sábados que você me deu o privilégio de entrar na sua casa. Aprendi muito ao longo desses 21 anos, eu me transformei, casei, tive filhos, e me transformei também pelas histórias que eu contei aqui."

"Não estou triste, estou com sensação de dever cumprido, onde a gente tem crédito, e crédito a gente demora pra construir e leva minutos pra perder, então, muito obrigado por esses 1.099 sábados que você me deu o privilégio de entrar na sua casa. A partir da semana que vem, vai ter Marcos Mion nesse palco, um menino com valores corretos, que evoluiu muito como apresentador, como pai, ele vai continuar trazendo muita diversão no sábado à tarde."

Mas não acabou. Huck voltou ao backstage que o mostrou na abertura da edição, com uma seleção de personagens que, segundo ele, o transformaram como pessoa e como profissional, disposto a apostar no poder de transformação da televisão. Os relatos, em geral, enalteceram os feitos do apresentador e de seu (agora ex) Caldeirão, alguns já prometendo sintonizá-lo aos domingos.