Conheça o Polka-Dot Man e outros personagens de 'O Esquadrão Suicida'
Nova versão da história traz uma lista de novos integrantes
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Enfrentar um peixe-estrela intergaláctico gigantesco e determinado a conquistar o mundo pode parecer uma tarefa para o Super-Homem, mas, em “O Esquadrão Suicida”, cabe aos supervilões de quarta categoria da Força-Tarefa X salvar o dia –ou, mais frequentemente, morrer tentando.
Depois de “Esquadrão Suicida” (2016), de David Ayer, essa nova versão da história, dirigida por James Gunn (em cartaz nos cinemas e no serviço HBO Max) traz de volta a Arlequina (Margot Robie), CapitãoBoomerang (Jai Courtney) e Rick Flag (Joel Kinnaman), e acrescenta uma nova lista de integrantes do esquadrão, puxados lá do fundo da página nos quadrinhos da DC Comics.
Abaixo, um guia sobre as origens nos quadrinhos de alguns dos membros menos conhecidos do esquadrão suicida.
Bloodsport
O relutante líder da Força-Tarefa X, Robert DuBois (Idris Elba), é um mercenário competente que usa o pseudônimo Bloodsport. O personagem apareceu inicialmente nos quadrinhos do Super-Homem em 1987. DuBois fugiu do alistamento militar obrigatório para a guerra do Vietnã, mas seu irmão foi convocado em seu lugar e perdeu os dois braços e as duas pernas em combate. Robert sofre um colapso mental, em resposta, e explode em fúria homicida contra civis inocentes. O irmão dele por fim o convence a se acalmar, mas não antes de Robert ferir seriamente o Super-Homem com uma bala de kriptonita.
Nos quadrinhos, Bloodsport tinha acesso a tecnologia que permitia que ele obtivesse armas aparentemente do nada, e sua encarnação no cinema consegue efeito semelhante ao ocultar diversas armas em sua blindagem. Embora a motivação associada ao Vietnã tenha sido abandonada no filme, a família de Bloodsport continua importante para ele: o mercenário se une ao esquadrão a fim de impedir que sua filha vá para a prisão por um pequeno crime, sentença ameaçada por Amanda Waller (Viola Davis), a vingativa comandante da Força-Tarefa X.
Peacemaker
No filme, John Cena interpreta esse personagem que se descreve como pacifista, mas que se dispõe a matar qualquer um em seu esforço por preservar a paz. Nessa versão, o personagem não sente um conflito tão grande quanto às contradições entre sua missão e os métodos que ele usa, diferentemente do que acontecia quando ele estreou na série Fightin’ 5, da Charlton Comics, em 1966. Ele era Christopher Smith, um diplomata que usava táticas não letais para combater o crime. A DC Comics adquiriu os personagens da Charlton na década de 1980, e Peacemaker ou Pacificador foi reinventado como uma figura mais letal, com personalidade mais parecida com a do Punisher da Marvel, ainda que mais psicótica.
O bizarro capacete do Peacemaker originalmente tinha a capacidade de disparar lasers, e por algum tempo ele imaginava que lhe desse a capacidade de se comunicar com as almas das pessoas que tinha matado, ainda que mais tarde surgisse a revelação de que isso era um sintoma de doença mental. Cena vai retomar o personagem Peacemaker em uma série de TV que será veiculada pelo serviço de streaming HBO Max.
Ratcatcher 2
Cleo Cazo (Daniela Melchior) é uma interpretação feminina do Ratcatcher, um vilão dos quadrinhos de Batman que apareceu originalmente na revista Detective Comics em 1988. O Ratcatcher original era um especialista em roedores que treinava ratos para atacar e matar seus inimigos. Sua verdadeira identidade era Otis Flannegan, um trabalhador do serviço de saneamento enviado à prisão por homicídio. Ele buscou vingança ao aprisionar as pessoas que causaram sua detenção, ainda que o Batman termine por descobrir seu esconderijo e libertar os cativos sobreviventes.
Mais gentil e amistosa do que sua versão original nos quadrinhos, Ratcatcher 2 foi aprisionada injustamente por sua capacidade de controlar ratos, que foi classificada como arma letal. Como o nome diz, ela não foi a primeira a demonstrar essa capacidade; o pai dela aparece em flashbacks, interpretado pelo cineasta Taika Waititi.
Polka-Dot Man
Interpretado por David Dastmalchian no filme, o Polka-Dot Man ou Homem das Bolinhas é emblemático dos adversários mais satíricos de Batman criados na década de 1960. Nos quadrinhos, Abner Krill, conhecido originalmente como Mister Polka Dot, era um criminoso com acesso a diversas armas e tecnologia em formato de bolinhas, entre as quais serras de alta velocidade, projéteis e bolinhas que, unidas, formavam um disco voador.
Considerando o quanto a ideia do personagem é tola (Gunn o definiu como “o personagem mais idiota de todos os tempos na DC”), pode não ser surpresa que o Polka-Dot Man tenha aparecido poucas vezes nos quadrinhos ao longo dos anos. Os poderes dele foram revisados, para o filme: em lugar de usar a tecnologia de bolinhas, ele agora sofre de uma condição perturbadora que faz com que bolinhas mortíferas cresçam dentro de seu corpo; se elas não forem expelidas, causarão sua morte.
King Shark
O Tubarão-Rei (que leva a voz de Sylvester Stallone) é um híbrido entre humano e tubarão, altamente perigoso e muito estúpido. O personagem apareceu primeiro em uma edição de Superboy em 1994, mas também vem sendo adversário constante do Aquaman. Diferentemente da maioria dos demais personagens do filme, Tubarão-Reitem um longo histórico como parte do Esquadrão Suicida nos quadrinhos, e tinha sido considerado para inclusão no primeiro filme, originalmente.
Ainda que o personagem original tenha sido redesenhado para ser um tubarão cabeça de martelo em 2011, o filme traz de volta sua aparência de tubarão branco. Mais recentemente, uma versão nerd e tecnológica do King Shark, na voz de Ron Funches, apareceu na série de animação "Harley Quinn". Embora menos malévolo que sua contraparte nos quadrinhos, ele continua a apreciar o sabor de carne humana.