Cinema e Séries

'Big Bang Theory' chega ao fim com possibilidade de Nobel para Sheldon e elevador ainda quebrado

Os dois últimos episódios da séries vão ao ar nesta quinta nos EUA

Atores de série "The Big Bang Theory" no TCL Chinese Theatre IMAX, em Hollywood, Los Angeles - Danny Moloshok/ Reuters
Jill Serjeant
Los Angeles

Será que Sheldon e Amy vão ganhar um Prêmio Nobel? Quem fará uma participação especial? E será que o elevador finalmente vai ser consertado?

Os dois últimos episódios de “The Big Bang Theory”, a série sobre quatro cientistas brilhantes, mas com poucas habilidades sociais que fizeram a cultura geek e os gibis se tornarem tendência, serão exibidos nesta quinta-feira (16), encerrando a comédia mais vista da televisão norte-americana.

“É um final bem doce, que mexe com seu coração”, disse Kaley Cuoco, que interpreta Penny, a repórteres após a gravação do último episódio no mês passado.

Na preparação para a final, os fãs viram o físico teórico Sheldon Cooper (Jim Parsons) e sua esposa neurobiologista Amy (Mayim Bialik) na expectativa de ganhar um Prêmio Nobel; o físico experimental Leonard (Johnny Galecki) ter uma espécie de reconciliação com sua mãe Beverly (Christine Baranski); o astrofísico e romântico incorrigível Raj (Kunal Nayyar) decidir se mudar para Londres para se casar; Stuart (Kevin Sussman) e sua namorada, Denise (Lauren Lapkus), concordarem em morar juntos.

A rede CBS informou que o primeiro dos episódios duplos desta quinta-feira acompanha Sheldon e Amy à espera de grandes notícias, enquanto o segundo mostra Raj fazendo novos amigos, Penny e Leonard tentando manter segredo e o engenheiro mecânico Howard (Simon Helberg) e sua esposa microbiologista Bernadette (Melissa Rauch) deixando seus filhos pela primeira vez.

Ainda não se sabe se o elevador do prédio de Sheldon, que está fora de serviço desde 2007, será consertado.

A final será acompanhada por uma retrospectiva que mostra os momentos mais memoráveis da série nos últimos 12 anos.

“The Big Bang Theory” começou em 2007 e ganhou 10 prêmios Emmy, quatro deles para Parsons. Cinco anos depois, a série era a comédia mais vista na TV norte-americana, com cerca de 20 milhões de telespectadores, assim como em lugares mais distantes, como a Rússia e a França.

“Somos uma série sobre ‘as outras pessoas’. E acho que todos têm um pouco de ‘não pertencimento’ neles”, disse Bialik.

Ao longo dos anos, o slogan “Bazinga!”, usado por Sheldon quando prega peças ou conta alguma piada, entrou na cultura pop e inspirou o nome de uma espécie de abelhas descobertas no Brasil e águas-vivas na Austrália.

A série também conta com participações especiais do físico Stephen Hawking, do chefe-executivo da Tesla Inc, Elon Musk, o co-fundador da Apple Inc, Steve Wozniak, o astronauta Buzz Aldrin, os atores de “Star Trek” William Shatner e George Takei, além lenda das histórias em quadrinhos da Marvel Stan Lee.

Reuters