Rainha em SP e no Rio, Sabrina Sato diz que discriminação não a impediu de realizar seus sonhos
Musa desfila à frente da bateria da Gaviões da Fiel neste sábado (22)
Prestes a estrear um talk show na TV aberta e mãe há pouco mais de um ano, Sabrina Sato, 39, desfila como rainha de bateria da Gaviões da Fiel, em São Paulo, e como rainha da Unidos de Vila Isabel, no Rio de Janeiro.
Em entrevista ao F5, a musa conta como faz para conciliar as rotinas de gravação, a maternidade e o preparo para o Carnaval.
Como você consegue conciliar a preparação para o desfile na Gaviões e na Vila Isabel, a maternidade e a gravação do seu programa?
Não é fácil, é um grande desafio, especialmente neste ano que estou me dedicando ao novo Domingo Show. Mas tenho a sorte de ter uma equipe maravilhosa e minha família ao meu lado, que me ajudam a dar conta de tudo. Amo essa rotina agitada e sempre dou um jeitinho de conciliar todos os compromissos.
Você muda sua alimentação ou rotina de exercícios nessa época do ano?
Tenho uma alimentação balanceada e rotina de treinos durante todo o ano, mas nessa época costumo ser um pouco mais regrada. Estou tentando encaixar os treinos durante a madrugada, que é o horário que me sobra (risos). E nosso foco está sendo em ter condicionamento e resistência nas avenidas, como rainha de bateria da Gaviões da Fiel, em São Paulo, e rainha da Unidos de Vila Isabel, no Rio de Janeiro. [A cantora também teve bloco no domingo passado (16) em São Paulo].
Qual a responsabilidade de desfilar como rainha da Gaviões, uma escola tão tradicional?
Eu represento a escola há 16 anos. Iniciei como destaque de chão, depois me tornei madrinha de bateria e, em um momento muito importante da minha vida, quando estava grávida da Zoe, em 2018, fui homenageada como rainha de bateria. Amo o Carnaval e sou fiel à Gaviões. Minha escola do coração.
O Carnaval é época de alegria, diversão, emoção, mas também de muito trabalho nas escolas e comunidades. Muita gente trabalhadora, disciplinada, que realiza um sonho quando sua escola entra na avenida. Vivo este lado do Carnaval. Quando piso na avenida, sinto carinho, emoção no sorriso e no olhar das pessoas. Uma energia única. Uma emoção inexplicável.
Já passou por algum tipo de discriminação por ser asiática?
Por ser japonesa, já ouvi muitas piadas e também já fui muito elogiada. Mas nunca deixei que isso impedisse de realizar meus sonhos. Fico feliz pois, aos poucos, podemos ver uma sociedade mais plural, mas é claro que ainda precisamos lutar por mais espaços.
Você está acompanhando o BBB?
Estou em um ritmo intenso de gravações para o novo Domingo Show, que estreia no dia 8 de março na Record, então quase não consigo ver. Aqui fora sou amiga da Manu Gavassi, e gosto muito da Mari Gonzalez e do Pyong Lee, também. Mas ainda não vou abrir minha torcida! (risos)