Celebridades

Polícia pede prisão de suspeitos por morte do ator Jeff Machado

Bruno Rodrigues e Jeander Vinícius da Silva Braga foram indiciados pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA)

Ator Jeff Machado - @jeffmachadocosta no Instagram/@marconatto

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São Paulo

O produtor Bruno Rodrigues, ex-funcionário da Globo, e Jeander Vinícius da Silva Braga, 29, tiveram o pedido de prisão feito pela Delegacia de Descobertas de Paradeiros (DDPA), pela morte do ator Jefferson Machado. O caso foi encaminhado ao Ministério Público do Rio de Janeiro, em informação confirmada pela polícia ao F5.

Jeander Vinícius ainda não tinha sido apontado como suspeito e, segundo as investigações, tinha uma relação próxima com a vítima. Ele teria prestado depoimento na última sexta-feira (26), e confessado participação na ocultação do corpo, segundo o portal G1. No entanto, ele foi indiciado também pela suposta participação no homicídio, além da ocultação de cadáver.

Ainda segundo o G1, a versão do suspeito colocaria um terceiro participante no crime. Jeander disse que teria conhecido Jeff em um aplicativo de encontros e teria ido à casa do ator no dia 23 de janeiro. Lá, havia uma terceira pessoa presente. Em dado momento, o suspeito teria ido tomar banho por 15 minutos e, quando retornou, teria encontrado Jeff já morto.

Jairo Magalhães, advogado da família de Jeff, disse ao F5 que não há indícios que uma terceira pessoa tenha participado do crime.

Segundo o jornal O Globo, a polícia investiga a versão de que Bruno teria comprado o material de construção e Jeander Vinícius cavado o buraco onde o baú, com o corpo do ator Jeff Machado, foi concretado.

Já Bruno Rodrigues é investigado pela possibilidade de ter enganado o ator com a promessa de trabalhar em uma novela. Segundo o advogado da vítima, o suspeito ficou com cartão bancário de Jeff e a conta continuou sendo movimentada após o desaparecimento. Também foi ele quem registrou o desaparecimento do ator.

Bruno de Souza Rodrigues é ex-funcionário da Globo. Segundo o Fantástico, ele trabalhou na empresa até 2018, quando foi demitido. A Globo informou que forneceu à polícia todos os detalhes sobre a demissão.

Outra pista está relacionada ao local em que o corpo foi encontrado. A investigação aponta que o imóvel, a 20 km da casa onde Jeff morava, foi sublocada por Bruno um mês antes do desaparecimento.