Margareth Menezes, ministra da Cultura do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se emocionou ao saber da morte de Rita Lee. A cantora morreu na noite de segunda-feira (8), em São Paulo. Ela tratava um câncer de pulmão descoberto em 2021.

A ministra falava em uma audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal quando soube da notícia. Ela levou as mãos ao rosto e disse "ai, meu Deus" e, em seguida, pediu desculpas pela interrupção. Visivelmente emocionada, Margareth afirma que a surpresa veio pelo o que a artista representa para o Brasil.

"Não é uma questão direta de amizade, tive poucos momentos com ela. Mas é pelo que ela simboliza para o Brasil e para a música popular brasileira, como uma mulher revolucionária. É duro pois hoje tivemos também a morte do deputado David Miranda. Durante muito tempo de construção da minha vida, como jovem, [tive ela] como referência. Realmente é um momento duro receber essa notícia", disse.

Em seguida, a também cantora pediu um minuto de silêncio pelas mortes.

Na saída do Senado após a sessão, Margareth reforçou o legado da cantora para o país e sua simbologia como mulher e libertária. Ela afirma que sua geração foi influenciada pela artista. "Trouxe para nós uma referência ímpar. É um legado para a música popular brasileira. Legado a nossa rainha do rock. E deixando sempre aquele bom humor como marca da maneira de ser e viver."

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também se manifestou sobre a morte de Rita Lee. Pelas redes sociais, o senador afirmou que a cantora é uma das maiores artistas do Brasil e desejou sentimentos aos familiares e fãs da roqueira.

"Dia muito triste em razão da morte de Rita Lee, a nossa rainha do rock, e uma das maiores artistas do Brasil. Seu estilo único deu vida a letras revolucionárias, argutas e irreverentes. Rita Lee possuía uma vivacidade marcante e inconfundível, que cativou gerações de fãs. Aos familiares, amigos e milhares de admiradores, meus sentimentos."