Celebridades

Bono Vox pede desculpas por álbum gratuito no iTunes: 'Retrocesso'

Usuários protestaram na época pela adição das faixas automáticas da banda

Bono Vox - Reprodução/Instagram

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Bono Vox, vocalista do U2, pediu desculpas novamente por obrigar usuários do iTunes a baixarem o disco "Songs of Innocence (2014"), segundo o Gizmodo. Oito anos depois, o cantor pediu desculpas pelo estrago que causou em seu recente livro de memórias.

Na época, a banda irlandesa foi na contramão de todos os artistas que vendiam suas músicas no iTunes e ofereceu o álbum de graça na plataforma. Em entrevista ao The Guardian, Bono lembrou da conversa que teve com Time Cook, CEO da Apple, que não gostou da sua ideia.

O vocalista do U2 contou que Cook o olhou sem acreditar e perguntou se ele queria mesmo disponibilizar as músicas de graça. Segundo Bono, o CEO explicou que o objetivo da Apple não era distribuir música de graça, mas garantir que os músicos fossem pagos.

"'Não,' eu disse. Não quero dar de graça. Você nos paga e, então, vocês distribuem, como um presente para as pessoas. Não seria incrível?’", relembrou Bono dizendo que Cook não gostou da sua estratégia de marketing.

Usuários do iTunes protestaram na época pela adição das faixas automáticas da banda sem aviso prévio. "Se dar nossa música às pessoas que gostam fosse a ideia, seria uma boa ideia. Mas entregar essas faixas a pessoas que não tem o menor interesse em nossa música é um pouco de retrocesso", afirmou.

O vocalista do U2 falou ainda que pensou que era algo da internet, mas rapidamente percebeu que esbarravam em uma discussão séria sobre tecnologia. "Sou totalmente responsável. Pensei que se colocasse nossa música ao alcance das pessoas, elas escolheriam ouvir. Não foi assim."