Celebridades

Caio Castro diz que criou cronograma especial para poder pilotar e atuar

Ator fala de projetos e afirma desconhecer denúncia de racismo e homofobia contra Nelson Piquet

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São Paulo

Caio Castro, 33, está escalado para a novela "Todas as Flores", que estreia em outubro no Globoplay, mas não esconde de ninguém: profissionalmente, sua prioridade esse ano é o automobilismo e o campeonato que disputa na Porsche Cup. Convidado pelo piloto e amigo Nicolas Giaffone a experimentar um carro de Fórmula 4 no autódromo de Interlagos, o ator foi acompanhado pelo F5. Ele falou sobre o futuro nas pistas, ídolos e a carreira na dramaturgia.

Curiosamente, Caio não soube responder a respeito de um dos casos de maior repercussão recente na F-1, as falas racistas e homofóbicas de Nelson Piquet sobre Lewis Hamilton. Leia a seguir:


Como foi a sensação de experimentar um carro similar ao da Fórmula 1?
Foi minha segunda experiência com um carro estilo Fórmula, já tinha passado um dia numa cidade do Uruguai fazendo um treinamento com ele. Essa categoria, aliás, foi a primeira que experimentei ao sair do kart, mas aqui em Interlagos tem mais potência.Nesse processo, é 50% o fato de dominar o carro e os outros 50% é ter o controle da pista.

Quais são suas pretensões na Porsche Cup ainda em 2022?
Tenho ainda algumas etapas esse ano para cumprir na Porsche Cup, tem também a corrida de abertura da Fórmula 1, uma das mais cobiçadas do ano [em 13 de novembro]. Quero terminar meu campeonato apesar de ter tido problemas técnicos no carro.

Já é possível saber dos seus planos no automobilismo para o ano que vem?
Ainda não sei, vou terminar esse ano, cumprir com os compromissos da equipe mesmo sabendo que até um top 5 é complicado.

Quem são seus maiores ídolos no esporte?
Eu não tive tempo nem o privilégio de ver o Ayrton Senna (1960-1994), pois sou de 1989, em 1994 eu era muito pequeno. Mas atualmente gosto da tocada do Charles [Leclerc] e me impressionou o que o Max Verstappen, que não tinha o melhor carro, fez em 2021 contra o Hamilton. Já nas épocas de 2000, 2001, quem eu assistia como ídolo era o Rubinho [Barrichello].

Você se espelha nele?
A vez que na Porsche eu larguei em 10º e ganhei só me fazia lembrar dele [Rubinho] que em Hockenheim (GP da Alemanha) largando em último conseguiu vencer a corrida [no ano de 2000]. As condições eram parecidas, chuva, penalização sofrida. Gostava também dos duelos que ele tinha com o Schumacher.

Qual a sua opinião sobre as denúncias de racismo e homofobia do Piquet com o Hamilton?
Quem? Que Piquet?

O Nelson Piquet, acusado de ter usado um termo racista e homofóbico para se referir ao Hamilton.
Não estou sabendo. Não estou sabendo, mesmo.

Sobre sua carreira como ator. Você está escalado para "Todas as Flores", do João Emanuel Carneiro esse ano. Como conciliar as carreiras?
Não vou dar pausa [no automobilismo], pois minha prioridade é a temporada de corrida. Mas a gente ajustou e fez um cronograma para chegar nos dias e horários certos de filmagens e dos treinos. Está tudo [gravações e treinos] dentro de algo humanamente possível.