Preocupação com consumo de drogas endurece segurança no Mita
Rigidez na revista causa estranheza ao público na edição carioca do festival
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A preocupação com o consumo de drogas sintéticas durante o MITA (Music is the Answer) fez com que os seguranças do festival passassem a agir com mais rigidez na hora da revista pessoal do público, o que está causando estranheza entre os cariocas.
Neste domingo (22), quem foi ao evento tomou uma verdadeira "dura" para entrar no festival de música, que já passou por São Paulo e tem sua versão no Jockey Club do Rio de Janeiro neste fim de semana.
Ao passar pelo paredão de seguranças, homens (e mulheres) são apalpados em todas as partes do corpo (todas mesmo) além de ter seus pertences minuciosamente analisados.
"Quanta bolsinha aí dentro. Pode abrir uma por uma para mim?", pede a segurança de colete verde a uma convidada, ao deparar-se com porta-moedas, nécessaires e outras "bolsinhas" em sua bolsa.
O colírio Moura Brasil encontrado entre suas coisas também foi alvo de desconfiança. "Pinga aí no seu olho para provar que é colírio mesmo", exigiu a funcionária. "São ordens da direção, pode ter droga misturada a remédios", explicou.
Um cartaz à entrada do evento não menciona colírio especificamente, mas avisa que a autorização para a entrada com remédios acontece somente se eles estiverem acompanhados da receita médica.
A programação deste domingo de shows no MITA carioca é a seguinte:
12h - Alice Caymmi e convida Maria Luiza Jobim
13h – Marcos Valle & Azymuth
13h55 – Letrux
14h55 - Tom Misch
15h55 – Marcelo D2
16h55 – Gilberto Gil in Concert
18h25 - Jão
19h55 - Rüfüs du Sol