Isabel Fillardis retoma carreira musical, lança single e quer shows na África
Artista vai conciliar com atuações; ela entra em 'Gênesis' em outubro
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Quase 30 anos depois de integrar o trio As Sublimes, em 1992, a atriz e cantora Isabel Fillardis, 48, retoma a carreira na música. A artista acaba de lançar o single “O Meu Lugar”, a primeira canção a vir a público que integra seu futuro EP “Bel, Muito Prazer”.
Com uma sonoridade que flutua entre o soul, o jazz e o R&B, Fillardis conta que tem planos ousados para depois da pandemia. Ela pretende entrar em turnê pelo Brasil e fora dele.
“Tem algumas parcerias sendo estudadas. Quero fazer shows pelos EUA e África em alguns países de língua portuguesa com afeto por mim e pelo meu trabalho. Vou deixar as coisas acontecerem. Música não tem fronteiras”, explica.
Nas próximas semanas, ela deve lançar mais alguns singles e o EP completo (disco com até quatro faixas) até dezembro. A ideia é o público ir se acostumando com as músicas e se inteirando sobre o trabalho de Isabel. Quando ela integrava o trio e se preparava para lançar discos, acabou chamada para viver Ritinha em “Renascer” (Globo, 1993). Daquele momento em diante, a música ficou em espera.
“As pessoas precisam ouvir e sentir o que estou falando e a minha sonoridade. Gosto de misturar musicalidade preta. Todas elas têm a ver com tudo o que eu passei nos últimos sete anos. Foram reviravoltas fortes e até uma doença que tive de superar”, diz Isabel.
Em 2014, Isabell teve de enfrentar e vencer um câncer na língua que poderia ter comprometido sua habilidade de fala e canto. Daquele momento em diante ela percebeu que deveria retomar e colocar para fora todas as vertentes de sua arte.
“Quando você se depara com a possibilidade de ser impedido de viver ou de exercer aquilo que você ama, você se questiona. Todas as dores chegam para nos ensinar. O que vai fazer diferença é como você vai encará-las. Se encarar como ensinamento você sairá mais forte e revigorado”, reflete.
E é justamente essa força da mulher e a resiliência que ela pretende colocar nas letras de suas próximas canções. “Optamos por lançar ‘O Meu Lugar’ primeiro, pois fala de momentos de dores, renascimentos, algo muito meu. É uma canção que encaixa para qualquer pessoa ou lugar do mundo”, opina.
Mas a volta da música na vida de Isabel Fillardis não fará com que ela abandone completamente a dramaturgia. A atriz se prepara para entrar em outubro na última fase da novela “Gênesis” (Record) na pele de Amanishaketu, uma rainha viúva que vai se envolver com o faraó Potifar.
“Mas essa junção com esse homem não se dará facilmente. Coisa pega fogo. Ela é uma mulher forte, independente, com participação política nas tribos e à frente de seu tempo. Ela é conhecedora de medicina natural, uma pessoa especial”, adianta a atriz.
Na televisão, Isabel já atuou em novelas como “Pátria Minha” (1994), “A Próxima Vítima” (1995), “A Indomada” (1997), “A Padroeira” (2001), “Insensato Coração” e “Fina Estampa”, ambas em 2011, e mais recentemente em “Topíssima”, esta pela Record, em 2019.
Além da novela da Record, Isabel aguarda para o início das gravações de um filme ainda sem nome e data revelados. Também poderá ser vista no longa “O Faixa-preta – A Verdadeira História de Fernando Tererê”, em breve, que conta a história do pentacampeão mundial de jiu-jítsu Fernando Tererê.
“A minha intenção é conciliar tudo. Passei um tempo longe da música, mas não quero mais. Tenho outros talentos. Fazer planos e sonhar é importantíssimo para ter objetivos e te mover. Eu tenho um propósito, mas um passo de cada vez”, finaliza.