Galvão Bueno tem segredo de Justiça negado após ter contas bloqueadas por dívida
Filha do narrador afirma que empresa cobrou parte do valor indevidamente
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O narrador esportivo Galvão Bueno, 71, teve pedido de segredo de Justiça negado após ter suas contas bloqueadas devido a uma dívida total que, de acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo, gira em torno de R$ 925 mil.
Uma empresa de fundo de investimentos pediu a penhora de parte das contas do locutor da TV Globo. Galvão foi avalista na aquisição de um crédito em nome de uma empresa dele e não teria pago algumas parcelas.
A decisão foi deferida pelo juiz Rodrigo Galvão Medina, da 9ª Vara Civil de São Paulo, como consta nos autos. A penhora também atinge contas de membros da família do narrador, entre eles a esposa, Desirée Soares, e a filha Letícia Bueno, ainda segundo os autos.
O TJ-SP não revelou o valor das dívidas em débito. Porém, segundo a colunista Fábia Oliveira, Bueno teria pago uma parte do valor, mas duas parcelas que seriam de R$ 120 mil cada uma não teriam sido quitadas.
O processo cujo valor consta de R$ 925 mil tem a data de agosto de 2020. Porém, em uma outra parte anexada ao processo, mais recente, de março de 2021, consta um valor de mais R$ 354 mil requeridos pela empresa de fundo de investimento contra Bueno. No total, o pedido da empresa no processo ultrapassa R$ 1,2 milhão.
Procurada, Letícia, filha de Galvão Bueno citada no processo e que representa a família em questões jurídicas, conta que de fato há um problema judicial que tem sido resolvido.
Na versão dela, a família Bueno está disposta a quitar com a dívida, mas o valor de R$ 354 mil pedido mais recentemente pela empresa seria excedente e superior ao contratado no momento da realização do negócio.
“Por isso, em respeito aos nossos direitos constitucionais e também em respeito aos princípios do contraditório, da ampla defesa, do devido processo legal e da segurança jurídica, fizemos os embargos à execução para buscar o direito que todo cidadão tem, de pagar o que realmente é devido”, afirma ao F5.
Letícia diz que conseguiu um efeito suspensivo, ou seja, toda a dívida cobrada (R$ 925 mil) já estaria totalmente garantida, de acordo com ela.
“Na conta judicial (do processo), há fundos suficientes para a quitação do valor devido acrescido de multas e juros. O que continuamos não concordando é com o valor excedente que a outra parte está cobrando. Da nossa parte, estamos inclusive dispostos a entrar em acordo. Caso contrário, continuaremos defendendo nosso direito”, finaliza.
Ninguém da empresa Leste Credit Fundo de Investimento havia sido encontrado para responder sobre o assunto até a publicação deste texto.