Celebridades

Príncipes Harry e William se reunirão após homenagem a princesa Diana

Irmãos estão dispostos a resolver desavenças, diz fonte

Príncipes William e Harry no tapete de "Star Wars: Os Últimos Jedi" em Londres - Reuters

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São Paulo

Os príncipes Harry, 36, e William, 39, irão se reunir em uma "conferência de paz" após a inauguração da estátua em homenagem à sua mãe, princesa Diana (1961 - 1997). Segundo o site MetroUK, o encontro será privado e terá como objetivo amenizar as desavenças entre os dois.

A escultura será inaugurada nesta quinta-feira (1º), dia em que Diana completaria 60 anos se estivesse viva, e ficará instalada no Jardim Afundado, local favorito da princesa, no Palácio de Kensington. Apesar dos conflitos, Harry e William irão ficar juntos durante a homenagem.

Segundo o que fontes próximas à família real disseram ao Daily Telegraph, os irmãos estão dispostos a resolver suas diferenças por isso farão a reunião privativa após o tributo. O duque de Sussex chegou ao Reino Unido na última sexta-feira (25).

Ele está hospedado na casa de campo de Frogmore Cottage, sua residência oficial em Londres. O príncipe ficou cinco dias isolado devido às medidas de segurança britânicas para com a Covid-19, e após o período teve que apresentar um teste de Covid negativo.

A reunião entre os irmãos ocorre dias após Harry ter dado uma declaração que foi interpretada como uma alfinetada em William. Em um vídeo de divulgação do prêmio Diana Award, ele celebrou a vida "com propósitos autênticos" de sua mãe, e muitos interpretaram como uma crítica à falta de propósitos da vida como membro da realeza.

A relação dos dois príncipes, e de Harry com a família real, começaram a apresentar tensões cada vez mais crescentes desde o início de seu relacionamento com Meghan Markle, 39. Pontos como o casamento dos dois em 2018, renúncia do casal às funções na realeza em janeiro de 2020 e sua mudança para Los Angeles evidenciaram ainda mais as desavenças.

Em março deste ano, os conflitos foram abordados na entrevista polêmica concedida pelo casal a apresentadora Oprah Winfrey, que trouxe alegações de que Markle estaria com depressão durante seu período na realeza, e já chegou a cogitar suicídio.

A duquesa de Sussex também acusou de racismo um membro não revelado da realeza, que teria expressado preocupação quanto ao tom da pele de Archie, 2, primeiro filho do casal. Também na entrevista, Harry falou sobre como seus familiares o deixaram por conta própria nos Estados Unidos, falando do corte de fundos financeiros reais imposto por seu pai, o príncipe Charles, 72.

Charles não deverá comparecer à cerimônia de inauguração da estátua em homenagem a princesa Diana. Segundo o jornal britânico The Times, ele não quer rememorar “velhas feridas”. Uma fonte disse à publicação que Charles considera “terrivelmente difícil” lidar com um evento que envolva a lembrança de sua ex-mulher.

“Esses momentos têm o potencial de fazer ressurgir velhas feridas e isso traz de volta memórias para ele: felizes, tristes e de arrependimento”, contou. “Desde a morte de Diana, ele sente que é melhor guardar essas memórias para si mesmo e deixar seus filhos com isso”, emendou a fonte ao jornal.

Após a entrevista, Harry retornou pela primeira vez ao Reino Unido para comparecer ao funeral de príncipe Philip (1921 - 2021), seu avô. Recentemente, o casal anunciou o nascimento de sua filha, Lilibet Diana. O nome da caçula faz referência ao apelido de infância da Rainha Elizabeth 2ª e também homenageia a princesa Diana.