Simon Cowell, do X Factor, é acusado de escravizar artistas no reality
Dupla de cantores revelou detalhes dos bastidores da atração
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Produtor musical e jurado do programa The X Factor, o britânico Simon Cowell, 61, tem sido acusado de “escravizar artistas” pela dupla de cantores gêmeos Jedward. Eles participaram da atração em 2009 e se dizem arrependidos.
Em publicações nas redes sociais, o duo diz que o programa e Cowell tratam os artistas de forma ruim. Segundo eles, “o maior arrependimento da vida era não ter mandado os juízes do programa irem se f*”.
“Todos os competidores do The X Factor eram escravos do programa, trabalhando sem ganhar nada enquanto eles faturavam milhões. Todo competidor precisava agir como se os jurados fossem seus mentores quando na verdade eles só se importavam com o seu pagamento”, diz uma das postagens.
Os cantores também compararam Cowell a um “botox mal feito” e disseram que ele se acha um líder da máfia da indústria musical. Em outro trecho da postagem, dão a entender que os grupos One Direction e Little Mix são impedidos de revelar abusos sofridos.
Os grupos foram revelados pelo reality. “Fatos são fatos. Estamos nos expondo a uma situação muito perigosa ao falar disso publicamente. Vítimas na indústria da música precisam ser
ouvidas. Os fãs sabem disso há tempos. Artistas chegam ao final de suas turnês prestes a desabar, mas precisam fingir que está tudo bem.”
Louis Tomlinson, um dos integrantes do One Direction, defendeu Cowell das acusações e disse que desconhece qualquer tipo de abuso sofrido. Cowell não se pronunciou.
Essa não é a ptimeira vez que Simon se vê imerso em alguma polêmica. Em 2020, a atriz Gabrielle Union, 48, prestou queixa por discriminação racial na Justiça do estado da Califórnia contra os produtores e a emissora NBC, responsáveis pelo reality America's Got Talent, na qual ela trabalhou como jurada.
Os acusados na queixa feita são as produtoras Syco, de Simon Cowell, e FremantleMedia, bem como a NBCUniversal, dona da emissora NBC.
À revista Variety, a atriz revelou que o presidente do canal, Paul Telegdy, chegou a ameaçá-la para que ela não denunciasse os casos de racismo que sofria durante as gravações.
Union foi demitida do programa em 2019 e, desde então, denúncias têm surgindo sobre o ambiente das gravações do reality. Dentre as denúncias estão casos de racismo, como críticas ao cabelo da atriz e apresentações com "blackface" aprovadas por produtores.