Lana Rhoades, ex-estrela pornô, desabafa sobre pressão do cinema adulto
Ela tem lutado contra a depressão e pensamentos suicidas
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A ex-atriz pornô Lana Rhoades, 24, revelou que tem lutado contra a depressão e pensamentos suicidas desde que deixou a indústria pornográfica. Ela, que fotografou conteúdo adulto durante oito meses, expôs seus dramas e traumas na mais recente edição de seu podcast, “3 Girls, 1 Kitchen”.
Lana falou sobre algumas das cenas “humilhantes” que filmou quando era adolescente. Segundo ela, essa pressão para filmar conteúdo extremo foi o que a levou a deixar a indústria pornográfica. Ela descreveu sua carreira anterior como uma “sentença de prisão perpétua” que constantemente paira sobre sua cabeça.
No vídeo, a ex-atriz pornô falou que sonhava em trabalhar no pornô desde os 12 anos quando assistia ao programa "Girls Next Door of Playboy" e pensava: "uau, a vida delas parece ser tão incrível". “Mas o perigo de a indústria do sexo ser glamourizada é que garotas como eu verão todos os aspectos positivos e não os negativos”, afirmou.
Lana teve uma infância turbulenta em Chicago e disse que, para fugir dos problemas que tinha dentro de casa, acabava se trancando no closet ou em seu quarto. “Assistia ao programa fantasiando quando eu tivesse 18 anos e fazendo aquilo", diz.
A ex-atriz pornô espera que compartilhar uma visão sobre o “lado negro” da pornografia ajude as mulheres a considerarem se tornarem estrelas adultas ou dê força a elas para sairem da indústria.
Antes de seguir carreira no pornô em Los Angeles, Lana trabalhou como stripper e garçonete sexy. Ela admitiu que era “ingênua” sobre a indústria e imediatamente sentiu que estava sendo “preparada” por agentes quando saiu do avião.
“Isso mostra o quão ingênua eu era, mas quando entrei no pornô, não sabia que teria que fazer sexo. Não foi registrado ou processado. Eu realmente não pensei sobre os atos que eu teria que fazer para ser uma estrela pornô”, afirmou.
Mesmo dizendo aos agentes que gostaria de filmar cenas com garotas, Lana foi informada que ela teria que fazer conteúdo “menino e menina” ou não assinaria contrato. Embora apreensiva, ela concordou e descobriu que os agentes não se importavam com as garotas e pressionavam para um conteúdo mais extremo.
“Eles não se importam com as meninas, só se preocupam em agradar os produtores e as agências de cinema. São homens de 40 a 60 anos que trabalham no setor há cerca de 20 a 30 anos. Eles sabem como manipular e distorcer as coisas na mente de jovens de 18 a 20 anos para levá-los a fazer essas coisas”, enfatizou.