Celebridades

João Côrtes lança projeto King Kong Sessions com canções autorais e covers na web

Além da carreira de músico e ator, artista também tem sua produtora

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São Paulo

João Côrtes, 25, que ficou conhecido como o "ruivo da Vivo" em publicidades da empresa, já passou por uma longa caminhada em sua carreira artística, com direito a novela e até participação em reality show. Agora, seu mais novo projeto tem foco na música e se chama King Kong Sessions, lançado em seu Instagram, por meio do IGTV.

O músico tem as imagens feitas por seu irmão, o fotógrafo Gabriel Côrtes, e já iniciou a gravação de músicas autorais e covers no estúdio caseiro de seu pai, intitulado King Kong. “Por isso King Kong Sessions”, brinca. Os vídeos começaram a ser disponibilizados em seu IGTV na semana passada. Para João, a música sempre esteve “no sangue” da família.

Seu pai, o saxofonista Ed Côrtes, e seu padrinho, Derico, também saxofonista e conhecido pelo Programa do Jô, têm carreiras musicais as quais ele sempre teve contato, além de seus avós e sua tia. “[A música] veio muito antes do teatro, desde que eu nasci”, conta em entrevista ao F5.

Em 2018, ele participou do reality show musical PopStar (Globo), programa que reunia artistas e personalidades para mostrar o seu lado voltado como cantor. “Foi muito bacana poder mostrar esse lado meu para as pessoas”, comenta sobre a experiência.

João afirma que o programa foi um “divisor de águas” em sua carreira, e que isso mostrou o seu lado como músico para muitas pessoas. Além do desafio de ser um programa muito conhecido, para ele, havia a questão de cantar para pessoas que sempre teve como exemplo: “Cantei para pessoas que admiro e que me deram respostas muito importantes e lindas sobre o meu trabalho. Foi muito especial”.

Além da música, o teatro também sempre foi parte de sua carreira e de seus gostos. Foi atuando em peças de escola que ele descobriu sua paixão pelas artes e decidiu que era isso que queria fazer. “Eu queria simplesmente ficar ali, viver aquilo”, conta.

O ator e músico começou em espetáculos como “O Pequeno Príncipe” e o musical a “Bela e a Fera”, e logo começou a ganhar novas oportunidades para seu trabalho, até chegar a televisão. João diz ter um carinho especial por duas produções: uma montagem de “Jesus Cristo Superstar” e a peça “Querida Quitinete” que foi dirigida por Moisés Bittencourt e esteve em turnê pelo interior de São Paulo em 2019.

Mas foi como o “ruivo da Vivo” que o artista ganhou o coração dos brasileiros. “Esse reconhecimento nacional veio de uma maneira muito intensa e muito rápida também”, afirma. A experiência também foi divertida para João, que diz ter “muito orgulho de olhar para trás e reconhecer essa história e o carinho do público com esse personagem”.

Foi a publicidade que abriu as portas para o ator dos palcos conhecer o mundo das telenovelas. Seu papel como Giuseppe, na novela de Walther Negrão e Suzana Pires “Sol Nascente” (Globo, 2016), foi o primeiro de muitos passos dele na TV. “Foi bem diferente”, afirma, “eu nunca fiz nada igual, foi um trabalho muito prazeroso”, conta sobre a atuação na novela.

Além de projetos no teatro e na televisão, João também trabalha com produções de filmes independentes e teve dois trabalhos indicados a premiações no exterior. Ele também tem uma produtora, intitulada Tentáculo REC, onde descobriu o gosto pela direção.

Sua primeira indicação foi com o longa dramático “Nas Mãos de Quem me Leva”. Por essa produção, João levou o prêmio de melhor diretor e melhor filme no New Cinema Film Festival, de Lisboa, Portugal. “É muito gratificante. É um sentimento muito genuíno de gratidão, como se recebesse um elogio”, conta sobre a indicação.

Seu segundo trabalho a ser indicado é o curta-metragem “Flush”, produzido inteiramente em inglês, traz uma temática LGBTQIA+ e além de ser assinado por João, o artista atua na trama ao lado de Nicolas Prattes, 23. A produção foi selecionada para o Festival Independente de Cinema de Montreal.

Para o futuro, João diz que ainda não pode divulgar seus trabalhos como ator oficialmente, mas que pretende lançar clipes para suas músicas autorais. “Pelo menos para três músicas já está tudo programado”, afirma. Além disso, está na produção de seu segundo longa, ainda sem previsão de gravações. “Continuo criando e desenvolvendo projetos como roteirista e diretor”, conta.