Felipe Neto pede R$ 50 mil em processo contra pesquisadora que o chamou de pedófilo
Maria Carla Petrellis também é processada por Caetano Veloso
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O youtuber Felipe Neto, 33, apresentou nesta quinta-feira (18) ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro um processo contra a farmacóloga Maria Carla Petrellis, pesquisadora do Instituto Butantan, por danos morais. Em 2019, pesquisadora chamou o comunicador de "macaco, pedófilo e criminoso" em seu Twitter.
O TJ-RJ confirmou o recebimento da ação indenizatória, que aguarda autuação na 6ª Vara Cível Regional da Barra da Tijuca. "É evidente que por si só as declarações acima tratadas são assombrosas, tendo em vista o seu caráter calunioso e preconceituoso", diz um trecho do processo apresentado pela defesa de Felipe Neto.
Ele pede uma indenização de R$ 50 mil, justificado pelo "grau de escolaridade da Ré, uma pós-doutora em Ciências da Saúde, o que demonstra uma educação formal muito acima da média brasileira, o que comprova seu grau de conhecimento e consciência quanto ao ilícito praticado".
Este não é o único problema judicial da pesquisadora. Ela também responde a um processo por danos morais movido pelo cantor Caetano Veloso, 78. Em 2018, ela usou o Twitter para chamar o cantor e compositor de "macaco pedófilo".
Para "embasar" a crítica, Petrellis acrescentou um print de reportagem da Folha na qual Paula Lavigne, 51, confirmava ter perdido a virgindade aos 13 anos com Caetano, na época com 40 anos. Os dois ficaram casados entre 1986 e 2004. Em 2016, eles se reconciliaram (embora a relação sempre tenha sido amigável).
A pesquisadora é farmacêutica industrial formada pela Universidade São Franscisco, tem mestrado em farmacologia pela Unicamp e doutorado na mesma área pela USP, segundo seu currículo lattes. Desde 2019, ela desenvolve uma pesquisa de pós-doutorado no Instituto Butantan, em São Paulo, com bolsa da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).