Celebridades

Atriz Christina Rodrigues segue na enfermaria de UPA do Rio, aguardando vaga no CTI

Secretaria de Saúde informa que busca leito que atenda 'necessidades da paciente'

Christina Rodrigues como a cigana Madalena, em 'Malhação Sonhos' - Divulgação

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Com Covid, a Christina Rodrigues, 57, continua na enfermaria da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Tijuca aguardando vaga no CTI (Centro de Terapia Intensiva). Médicos disseram à atriz que a demora ocorre porque ela precisa se estabilizar para conseguir ser transferida.

Rodrigues está na enfermaria desde segunda-feira (14) com sintomas graves e dificuldade de respirar.

Genilson Gouveia, amigo da atriz, esteve no UPA com Rodrigues na manhã desta quarta (16). Ele contou que ela passava por novos exames e aguardava uma possível vaga em outra unidade. À tarde, os médicos informaram que havia vaga, mas que ela não poderia ser transferida porque estava muito fraca, segundo relatou Rafael Santos, também amigo de Rodrigues.

A assessoria de imprensa da Central Estadual de Regulação (CER) do governo do Rio de Janeiro afirmou que está à procura do leito que atenda às "necessidades clínicas da paciente".

"Somente nesta quarta-feira (16/12) ficou constatada a necessidade de um leito de UTI. Fatores dinâmicos como disponibilidade de leitos e quadro clínico dos pacientes impedem que seja determinada a previsão da transferência", diz a nota.

Christina Rodrigues ficou conhecida por quadros de humor no Zorra Total (1999-2015), programa que depois mudou de nome para Zorra e foi extinto na sequência. Ela também fez participações em diversas novelas, entre elas, "Malhação, Sonhos" e "Beleza Pura".

FALTAM VAGAS NO RIO

O Rio de Janeiro tem fila de quase 500 pessoas por leitos de Covid-19 e médicos sem salário, segundo reportagem publicada pela Folha no início de dezembro. A fila vem crescendo e chegou a 491 pessoas na rede pública nesta terça (8), sendo que 251 delas precisavam de terapia intensiva. Há apenas um mês, esses números eram de 76 e 30, respectivamente.

A ocupação de UTIs é de 91% na rede pública da capital (os hospitais municipais não têm nenhuma vaga) e de 76% na rede estadual.

Estão previstas mais 130 vagas estaduais até o dia 18 e mais 170 municipais nas próximas duas semanas, usando leitos que já existem mas estão bloqueados, principalmente por falta de profissionais.

Erramos: o texto foi alterado

Versão anterior deste texto dizia que a atriz Christina Rodrigues morreu aos 47 anos. O erro foi corrigido.