Neil Young vai processar Trump por usar suas músicas em comícios e campanha eleitoral
Cantor canadense decidiu entrar com ação na justiça contra o presidente
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Neil Young, 74, vai entrar com uma ação a fim de impedir que o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, use suas músicas em atos de campanha, segundo documento publicado no site do artista nesta terça (4).
O músico canadense afirma que o presidente incorreu em violação de direitos autorais pelo uso das músicas "Rockin' In The Free World" e "Devil's Sidewalk" durante um comício em Tulsa, Oklahoma. "O demandante não pode permitir que sua música seja usada como tema para uma campanha divisiva, não americana, de ignorância e ódio", diz o esboço do documento.
O mesmo aconteceu em 2015 quando Trump anunciou a sua candidatura à presidência com a música "Rockin in a Free World". Nas eleições do ano seguinte –que elegeram Trump– Neil Young anunciou apoio a Bernie Sanders.
A ação, que busca multas de até 150 mil dólares (cerca de R$ 799 mil) por infração, não tem data, mas o texto indica que os advogados de Young pretendem levá-la a um tribunal federal em Nova York.
O músico criticou várias vezes o uso por Trump de seus sucessos durante a campanha para as eleições presidenciais de novembro, pedindo ao presidente que deixasse de fazê-lo.
Vários artistas de renome internacional, como Pharrell Williams, Rihanna, Aerosmith e Adele, queixaram-se do uso de suas músicas por Trump. Em junho, os Rolling Stones ameaçaram empreender ações legais contra o republicano pelo uso do clássico "You Can't Always Get What You Want" em atos de campanha.
Preocupado com a situação climática do mundo, Neil Young pretende votar nas eleições americanas deste ano. O seu processo de cidadania, porém, está dando um certo trabalho desde que ele assumiu publicamente que faz uso de maconha, segundo reportagem do New York Times.
Em geral, quem está no processo de pedido de cidadania americano precisa passar no teste do uso ilegal de drogas para ser considerado "um cidadão de bom caráter".