Celebridades

Kanye West chora em comício e revela que ele e Kim Kardashian pensaram em aborto

Rapper oficializou candidatura à presidência dos Estados Unidos; eleições serão em novembro

Kanye West em foto de 2019 - Angela Weiss/AFP
São Paulo

Neste domingo (19), Kanye West, 43, chorou ao revelar que conversou com Kim Kardashian, 39, sobre a possibilidade de ela fazer um aborto quando os dois ainda eram namorados. Após a desistência, eles tiveram a menina North West, hoje com 7 anos.

A fala ocorreu em um centro de eventos na cidade de North Charleston, na Carolina do Sul, durante o primeiro evento da campanha do rapper, que se candidatou a presidente dos Estados Unidos.

Segundo relato da revista "Us Weekly", West contou aos presentes que Kim ligou para ele quando os dois namoravam e estava nervosa depois de uma consulta médica. Ele diz que pensou que havia passado o vírus da Aids para ela, pois na época estava tendo uma vida desregrada.

Contudo, a socialite afirmou que estava grávida e os dois chegaram a pensar na hipótese de interromper a gravidez. "Quase matei minha filha", afirmou com lágrimas nos olhos. Ele também disse que o pai dele quis que a mãe, Donda, abortasse quando ela esperava o nascimento do rapper.

West disse que a revelação poderia irritar a mulher dele, mas que se ela quiser se divorciar depois desse discurso, "pelo menos eles têm a North".

A ex-namorada dele, Amber Rose, também foi citada. Ele disse que foi aconselhado por pessoas a não se relacionar com a atriz porque ela tinha sido stripper.

O discurso foi interrompido algumas vezes por fãs que subiram ao palco para fazer perguntas ou simplesmente para abraçar o rapper. Apesar do pedido dos organizadores para que todos os participantes usassem máscaras, era possível ver pessoas sem o utensílio perto do palco.

Kanye West anunciou que concorreria à presidência no Twitter no último dia 4 de julho, dia da Independência dos Estados Unidos. Apesar do apoio de Kim Kardashian, a candidatura virou piada entre alguns famosos.

Ele oficializou a candidatura na semana passada, mas ainda não se ela será aceita porque as cédulas eleitorais já haviam sido impressas em Estados como Indiana, Nova York e Texas. Uma pesquisa eleitoral apontou que ele tinha 2% de intenções de voto.

O rapper concorre com o atual presidente Donald Trump, a quem apoiou em diversas ocasiões, e contra o democrata Joe Biden. As eleições estão marcadas para o dia 3 de novembro.