Johnny Depp nega ter agredido ex-mulher por causa de tatuagem durante julgamento
Ator está processando o jornal The Sun por difamação
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O ator Johnny Depp, 57, negou ter dado um tapa em sua ex-mulher Amber Heard, 34, após ficar irritado porque ela teria zombado dele por causa de uma de suas tatuagens, de acordo com depoimento na Suprema Corte de Londres nesta quarta-feira (8).
No segundo dia do julgamento que o ator move contra o jornal britânico The Sun por difamação, Depp foi questionado pela advogada do tabloide sobre um incidente na casa de Heard em março de 2013, quando ele “teve uma recaída” em relação a bebidas alcoólicas e supostamente teria agredido a companheira.
Sasha Wass, a advogada do The Sun, disse que Depp, que tinha começado a beber novamente depois de meses de sobriedade, ficou com raiva quando Heard riu de uma das tatuagens que ele havia mudado de “Winona forever” (Winona para sempre) —uma referência à ex-namorada Winona Ryder— para “Wino forever”.
Ele, então, a agrediu três vezes porque inicialmente Heard não teria reagido, segundo Wass. “Não é esse o caso, não é verdade. Isso não aconteceu”, afirmou Depp. “Não me lembro de nenhuma discussão sobre alguma das minhas tatuagens.”
Depp está processando a editora do The Sun, News Group Newspapers, e seu editor executivo, Dan Wootton, sobre um artigo o qual rotulava o ator como “espancador de mulheres”, com base nas acusações da atriz Heard.
O jornal afirma que seu relato é verdadeiro e que Heard diz que Depp deu soco, tapa e a chutou durante um ataque de fúria, provocado por raiva e ciúme e alimentado por álcool e drogas, o que a deixou com medo por sua vida.
Em declaração ao tribunal na terça-feira (7), Depp acusou Heard, que também está participando do julgamento, de mentir, dizendo que ela o atacou, cortando seu dedo durante um encontro. Ele também disse na ocasião, que chegou a oferecer maconha à filha Lily-Rose, 21, quando ela tinha apenas 13 anos.