Celebridades

Ludmilla conversa com mãe do menino Miguel: 'Fiquei muito mexida com essa história'

Cantora se colocou à disposição para ajudar a buscar justiça pela morte dele

Ludmilla e Mirtes Souza, mãe do menino Miguel - Reprodução

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São Paulo

Ludmilla, 25, participou de um bate-papo com Mirtes Souza, mãe do menino Miguel, que morreu aos 9 anos após cair do nono andar de um prédio de luxo em Recife, em vídeo do projeto “Lifesaving Conversations” (Conversas que salvam vidas, em tradução livre), que visa discutir direitos humanos e arrecada fundos para organizações.
A cantora disse ter ficado muito comovida com o caso. "Quando eu vi a sua entrevista, eu e Brunna [Gonçalves, mulher de Ludmilla], a gente não aguentou, a gente chorou, a gente queria realmente te dar um abraço", afirmou. "Eu fiquei muito sentida, muito mexida com essa história, com tudo o que aconteceu."
"Eu espero do fundo do meu coração que Deus consiga acalentar e abraçar você e a sua mãe no colo dele pra poder acalmar e dar um direcionamento à vida de vocês", disse em outro momento. "Eu não consigo nem imaginar, nem mensurar, o que vocês devem estar passando."

Ludmilla também se colocou à disposição para ser acionada por Mirtes. "Pode ter certeza de que tudo o que você precisar, se precisar de alguém com influência para postar alguma coisa, pode mandar pra mim que eu estou aqui pra ter ajudar, porque eu também quero que isso seja esclarecido, não quero deixar isso passar em branco", afirmou. "Sei que isso não vai trazer o Miguel de volta pra gente, mas quero que a justiça seja feita."

A cantora também avaliou que a classe política podia estar fazendo mais para garantir que o caso seja apurado e resolvido. "Quando eu fiz uma música que eles começaram a julgar que era por outra coisa, apareceu deputado até de dentro do bueiro, querendo aparecer em cima daquilo", comparou. "Agora numa situação dessas a galera não vem pra ajudar a população, para quem eles estão trabalhando de verdade. Fico muito chateada com isso."

Elas conversaram também sobre racismo e sobre episódios sofridos com isso ao longo da vida. "As pessoas não têm noção da nossa luta, de todos os empecilhos que a gente enfrenta", avaliou Ludmilla. "A gente tem que continuar juntos e unidos em busca dos nossos direitos."