'Detesto ter de fazer sexo sozinha, mas não pode receber visitas', diz Maitê Proença
À espera do primeiro neto, atriz diz que será uma avó sem preconceitos
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Maitê Proença, 62, está entre as celebridades que aderiram integralmente ao isolamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus. A atriz conta que tem se mantido em casa, sem receber visitas, e que sequer faz caminhada no calçadão da praia de Copacabana, que fica em frente a sua residência. “Nem ao supermercado eu tenho ido. Quando isso tudo passar, o que mais quero é dar um mergulho no mar.”
“Detesto ter de fazer sexo sozinha, mas a gente não pode receber visitas, né?”, disse a atriz, em entrevista ao jornal O Globo, ao mencionar que sente falta de namorar durante o confinamento. A artista destacou, porém, que sua maior saudade nesta quarentena é de sua única filha, Maria Marinho, 29, que está esperando o primeiro filho. "Sinto muitas saudades, mas é só um afastamento momentâneo."
A exceção para esta regra será aberta neste domingo (10), quando Proença almoçará com a filha para comemorar o Dia das Mães. “Será aqui ou na casa dela, como Maria preferir. Afinal, ela está com a prerrogativa neste momento. Se eu for sair, vou usar apenas as escadas, para não pegar elevador. E usar máscara o tempo todo. Estaremos comemorando a maternidade duplamente", conta a atriz, destacando os cuidados que tomará a caminho do encontro.
Feliz com a chegada do neto, Proença diz desejar ser uma avó sem preconceitos. "Quero ser uma avó aberta para as verdades da criança, para que me ensine coisas e me faça ver o mundo pelo olhar dela. Sou aventureira, vamos nos divertir. Vinha pedindo esse neto a Maria desde que ela virou mocinha, mas ela não gosta que eu fique falando muito a respeito”.
À publicação, a artista comentou ainda a importância da cultura em meio ao isolamento. "Imagine se não tivéssemos os filmes, a música, o teatro que temos oferecido on-line, a arte que os museus têm disponibilizado. Será que aguentaríamos?”, questiona para em seguida cobrar a atual secretária da Cultura, Regina Duarte, 73.
“As pessoas estariam deprimidas, drogando-se muito mais e pensando em se matar. Ainda assim, todos nós que produzimos cultura estamos sem ganhos. Esta é a situação, secretária!”.