Posse de Regina Duarte tem pouca adesão de famosos e presença de Maria Paula
Atriz assumiu a Secretaria Especial da Cultura do governo Bolsonaro nesta quarta-feira (4)
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A posse de Regina Duarte, 73, na Secretaria Especial da Cultura do governo de Jair Bolsonaro, nesta quarta-feira (4), não contou com a presença de muitos colegas da atriz. Em seu discurso, ela falou em pacificação da área e diálogo permanente.
Entre os poucos rostos conhecidos, chamou a atenção o da atriz e escritora Maria Paula (ex-integrante do Casseta e Planeta).
"Ela disse que está aqui pela pacificação e para criar diálogo. E, neste momento, isso é fundamental. A gente precisa mostrar que o cinema nacional não é de esquerda, direita ou centro. É plural. Neste momento de ameaças, a gente precisa se unir", afirmou.
Maria Paula foi casada com João Suplicy, filho de Eduardo e Marta Suplicy, entre 2003 e 2010.
O ator Carlos Vereza tem opinião semelhante a de Maria Paula. "Ela [Regina Duarte] veio disposta a pacificar, porque ela é da classe artística, não é estranha à categoria. Ela disse que quer pacificar sem discriminação e sem dividir."
Para a atriz Mylla Christie, também presente na posse, Regina é verdadeira, sincera e vai ajudar muito. "É uma pessoa que sabe muito da cultura", disse.
O locutor Cuiabano Lima afirmou que Regina foi muito corajosa ao aceitar o cargo. "A posse dela é fundamental. A Regina Duarte vai ser como a Viúva Porcina [personagem interpretada pela atriz na novela 'Roque Santeiro'], mostrando a força e a autenticidade da mulher brasileira. Eu tiro o meu chapéu para ela."
AUSÊNCIAS
Mesmo alguns famosos que declararam apoio a Regina Duarte não compareceram à posse. Susana Vieira, 77, por exemplo, já havia avisado por meio de sua assessoria de imprensa que não poderia estar presente porque está gravando a semana inteira nos Estúdios Globo (antigo Projac), no Rio. Ela está no ar como a Emília da novela "Éramos Seis".
Regina foi convidada pelo governo para assumir a pasta no dia 17 de janeiro. Ela entra no lugar de Roberto Alvim, demitido por Bolsonaro após publicar um vídeo parafraseando um ministro da Alemanha nazista.
Na dia 28 de fevereiro, a Globo divulgou nota oficializando o rompimento do contrato da atriz com a emissora. Regina Duarte estava no elenco da Globo desde 1969, quando atuou no folhetim "Véu de Noiva".
Desde então, Regina deu vida a papéis marcantes na teledramaturgia brasileira. Ao todo foram 31 novelas, oito especiais e centenas de episódios em séries e minisséries na Globo.