Celebridades

Atriz Lori Loughlin se diz inocente de escândalo de admissões universitárias

Loughlin é acusada de pagar US$ 500 mil para que filhas entrassem em universidade

Lori Loughlin - REUTERS
Nova York

A atriz americana Lori Loughlin, 54, e seu marido, acusados de pagar US$ 500 mil (R$ 1,93 milhão) para que suas filhas entrassem em uma universidade da Califórnia, se declararam inocentes nesta segunda-feira (15) da acusação de lavagem de dinheiro.

O casal renunciou ao seu direito de comparecer diante de um juiz para ser formalmente acusado e deu seu depoimento por escrito ao tribunal de Boston encarregado do caso, constatou a AFP.

Loughlin, o marido – o estilista Mossimo Giannulli – e cerca de outras trinta pessoas, incluindo a protagonista de "Desperate Housewives" Felicity Huffman estão envolvidos no escândalo do pagamento de subornos para colocar seus filhos na universidade.

Huffman se declarou culpada de pagar US$ 15 mil (R$ 58 mil) para conseguir que sua filha mais velha obtivesse melhores notas no exame de admissão.

Mackenzie Thomas e Vivi Bonomie seguram mensagens para Lori Loughlin enquanto atriz encara as acusações de cometer fraude - AFP

​Loughlin, famosa por seu papel de Becky na série "Full House", e seu marido são acusados de pagar meio milhão de dólares para que suas duas filhas fossem aceitas na Universidade do Sul da Califórnia (USC) como integrantes da equipe de remo.

O casal foi acusado de lavagem de dinheiro e fraude bancária, o que é passível de uma pena de até 40 anos de prisão.

O esquema para garantir a entrada dos jovens na universidade em troca de dinheiro foi criado por William Singer, através de uma empresa especializada na preparação de estudantes para o exame de  admissão.

O golpe envolvia o pagamento de subornos a determinadas pessoas para que melhorassem os resultados das provas, utilizar outros jovens para realizar os exames, e recorrer a técnicos de esportes e administradores para colocar os estudantes em equipes da universidade.

A empresa de Singer, que se declarou culpada e colabora com a justiça, recebeu US$ 25 milhões (R$ 96,8 milhões) de pais ricos desejosos de colocar seus filhos em universidades de prestígio como Yale, Georgetown, Stanford ou UCLA, segundo a promotoria de Massachusetts.

AFP