Otávio Mesquita fica com a casa alagada durante temporal em São Paulo: 'Prejuízo incalculável'
Estrago aconteceu durante feriado de Carnaval; casa não tinha seguro
O apresentador de TV Otávio Mesquita, 59, teve sua casa destruída pela chuva que atingiu a capital paulista durante o feriado de Carnaval. Ele compartilhou um vídeo em suas redes sociais, neste domingo (10), mostrando móveis e objetos sujos de lama.
Mesquita contou à Folha que estava em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, com a família quando recebeu o telefonema de um segurança informando o que havia ocorrido. "Quando entrei [na casa] fiquei passado, me deu uma crise de choro. Foi como ver seus sonhos todos destruídos".
“Perdi tudo! Prejuízo incalculável... Mas o que mais me deixa triste é ver pessoas que perdem suas casas inteiras. Sempre vi na TV essas perdas, famílias que ficam desabrigadas. Agora eu sinto isso!”, afirmou ele em sua conta no Instagram, onde também afirmou que não tinha seguro para a casa atingida.
Colecionista, como ele mesmo se diz, Mesquita diz que a destruição atingiu objetos raros, como o macacão do ex-piloto Emerson Fittipaldi, o capacete do também ex-piloto Ayrton Senna, e fotos originais de artistas como Charlie Chaplin, Marilyn Monroe e da dupla "O Gordo e o Magro".
"Foi horrível ver tudo destruído, mas aí eu tive um momento de introspecção. Lembrei que já vi famílias perdendo tudo em diversas reportagens. Mas tudo que perdi pode ser reconstruído. Graças a Deus está todo mundo vivo e bem", disse ele, que estima um prejuízo superior a R$ 500 mil.
Mesquita, que apresenta o programa Operação Mesquita (SBT), retornou para casa com a família, mas, por enquanto, estão vivendo nos dois andares de cima, pelo período em que o térreo passará por reforma. Por conta da queda do muro de trás de sua casa, o número de seguranças de sua casa foi redobrado.
Nesta segunda (11), a região metropolitana de São Paulo voltou a registrar estrago por conta da chuva, que deixou 12 mortos e causou alagamentos e trânsito recorde na capital. O prejuízo ao comércio de São Paulo e da região do ABCD pode chegar a R$ 45 milhões, estima a Fecomercio-SP (entidade do setor).