Bichos

Gatos do museu russo Hermitage herdam 'fortuna' de médico francês

Local abriga cerca de 70 bichanos, que se tornaram um dos símbolos da cidade

Gato na frente do museu Hermitage, em São Petesburgo - Olga Maltseva-14.out.2015/AFP

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Petersburgo

Um médico francês deixou uma herança de 3 mil euros (cerca de R$ 18 mil) aos gatos que vivem nos porões do Hermitage, em São Petersburgo, e que se tornaram um dos símbolos da cidade. A informação foi dada pelo famoso museu russo nesta terça-feira (8).

"Recebemos a informação sobre a herança neste verão (boreal). Por enquanto, o procedimento está na fase das burocracias legais que estão em sua fase final", informou o serviço de imprensa do maior museu de arte da Rússia à AFP.

Segundo essa fonte, a "fortuna" foi deixada por Christophe Batard, um médico francês que morreu aos 51 anos. "Nosso amigo francês fez algo notável. É um gesto belíssimo", comentou na segunda-feira o diretor do Hermitage, Mikhail Piotrovski, durante uma coletiva de imprensa, propondo que o dinheiro herdado pelos gatos seja utilizado para restaurar os porões onde vivem.

A história dos gatos do Hermitage remonta à assinatura, em 1745, pela imperatriz Isabel 1ª, filha de Pedro o Grande, de uma ordem para "encontrar em Kazan os melhores gatos, os maiores, e mais aptos para capturar ratazanas, com a intenção de enviá-los à corte de Sua Majestade".

O Hermitage abriga atualmente cerca de 70 gatos que caçam roedores neste vasto museu da antiga capital imperial russa.