Astrologia
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Dia da Mentira: Veja algumas das maiores informações falsas sobre astrologia

1º de abril é conhecido como o Dia da Mentira no Brasil

Mentiras astrológicas: o zodíaco astrológico não é o zodíaco sideral, astronômico - Personare

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A astrologia é um conhecimento com mais de 5.000 anos de história, mas a maior parte das pessoas nunca mergulhou nesse universo. Por isso, facilmente, pode cair em armadilhas. Neste 1º de abril, Dia da Mentira, o Personare listou as maiores mentiras sobre astrologia para você não cair mais em fake news.

AS MAIORES MENTIRAS SOBRE ASTROLOGIA

> Você é o seu signo solar: Essa é, talvez, a principal mentira astrológica. Dizer-se escorpiano, de libra ou qualquer outro signo é um equívoco. O signo do nosso Sol ou signo solar, que ficou popularizado como o "nosso signo", é apenas uma parte da verdade.

Tanto é que muita gente não se reconhece no seu signo (saiba mais sobre isso aqui!), porque, de fato, o seu signo é, na verdade, todo o seu mapa astral. Ou seja, o seu ascendente, outras casas astrológicas e a posição dos planetas podem falar muito mais sobre você. Quer mergulhar no autoconhecimento? Faça aqui gratuitamente o seu mapa astral.

> Constelações são iguais aos signos: Você já deve ter visto alguém com a "tatuagem do seu signo" por aí, um quadrinho ou uma agenda. Mas existe uma grande diferença entre constelações e signos. Se alguém diz que é do signo de touro, isso não tem absolutamente nada a ver com a constelação que leva o nome de "touro". O zodíaco astrológico não é o zodíaco sideral, astronômico. É o que o astrólogo Alexey Dodsworth, autor do mapa astral Personare, explica:

"Imagine que uma faixa circular é projetada a partir da Terra e dividida em doze setores iguais. Isso é o que astrologicamente chamamos de "signos zodiacais". Os signos, para a astrologia, são geométricos. Mas como algumas constelações celestes levam o mesmo nome dos signos astrológicos, muita gente confunde e acha que signos e constelações são a mesma coisa."

> Meu signo mudou: Esta mentira tem tudo a ver com a anterior. De tempos em tempos, se lê por aí que o "o zodíaco astrológico está errado" ou que "os signos mudaram" ou que descobriram o "13º signo do zodíaco". Mas seu signo não mudou!

Como já dissemos, o zodíaco astrológico não é o zodíaco sideral, astronômico. Ou seja, as constelações podem mudar de lugar ao longo dos anos, mas isso não muda nada para a astrologia ocidental. Pois os signos astrológicos são projeções a partir da Terra, portanto, a mandala zodiacal é e sempre será dividida igualmente em 12 partes —12 signos.

"Se você nasceu no dia 27 de agosto, por exemplo, o Sol está no signo astrológico de virgem. O alinhamento entre o Sol e uma determinada constelação não tem a menor importância para a astrologia", esclarece Alexey.

> Estou no meu inferno astral: O termo inferno astral (saiba tudo aqui!) é uma invenção contemporânea. Foi criado com a ideia de que o mês antes do nosso aniversário deveria ser conturbado, já que é o encerramento de um ciclo astrológico. Mas esse período pode ser ótimo ou nem tão bom assim, depende de cada pessoa e momento.

Existe, na verdade, o inverno astral (ou ainda primavera astral), um momento de recolhimento na vida da pessoa. Se isso é bom ou ruim, vai depender de cada pessoa.

Caso queira identificar os trânsitos negativos e positivos, observe os trânsitos planetários que estão ativos no seu mapa astral —é só clicar aqui e ver o seu horóscopo personalizado, e lembre-se: eles vão variar com o passar dos anos, e cada ano é diferente do outro.

> Planeta regente do ano: A informação de que temos um planeta regente para cada ano é uma mentira. Afinal, em primeiro lugar, se pergunta: de qual ano? Nós não funcionamos apenas com um só calendário —a própria astrologia começa a contar em março, mas a maior parte das pessoas no ocidente começa em 1º de janeiro.

O astrólogo Leonardo Lemos sugere que, ao invés de falarmos sobre "regência, termo que indica que alguém estaria no comando, podemos pensar num indicador de um clima, em que um ou mais planetas podem apontar para tendências a serem vividas durante um determinado período".