No embalo do sucesso das versões "live-action" (com atores) de famosas animações da Disney, como "Cinderela", "Mogli: O Menino Lobo" e "A Bela e a Fera", que estreia em março, já foram confirmadas adaptações de "Mulan" e "Aladdin".

Os próximos títulos geraram a dúvida de se o estúdio optaria por  "whitewash", termo aplicado às produções que escalam atores e atrizes brancos independentemente da etnias dos personagens.

Em entrevista para a "Collider", o produtor  Dan Lin revelou que ele e Guy Ritchie, diretor do longa, pretendem fazer  "um filme que seja autêntico àquele mundo". 

"Olhe para mim. Quero dizer, não sou um cara típico [ele tem traços asiáticos]. Tenho muita sorte por trabalhar em Hollywood, sou diferente. Então, quando eu tive a oportunidade de fazer esse filme, queria fazer uma versão diferente. Para a minha sorte, Guy Ritchie tem a mesma visão e a Disney também, então não estamos aqui para fazer 'Príncipe Da Pérsia: As Areias Do Tempo'. Nós queremos fazer um filme que seja autêntico àquele mundo", disse, usando como exemplo "Príncipe Da Pérsia", filme protagonizado por Jake Gyllenhaal e outros atores brancos em papéis árabes.