Como diversos jovens e adultos, Alexander Skarsgard, estrela de “A Lenda de Tarzan”, cresceu assistindo à história do menino que é criado pelos animais na selva e depois retorna para o mundo urbano.

Como fã, Skarsgard disse que ficou muito animado quando foi chamado para interpretar Tarzan, mas que preferiu criar a sua própria versão do personagem.

“Meu pai gosta muito do Tarzan, e cresci vendo o filme em branco e preto. Era um grande fã. Mas ao trabalhar na preparação achei melhor não ver esses filmes, queria criar meu próprio Tarzan”, disse o ator em entrevista a Danilo Gentili, no “The Noite” (SBT), que vai ao ar nesta terça-feira (19).

Outra diferença com relação aos primeiros filmes do personagem em Hollywood e das séries da televisão é que a chimpanzé Chita não faz parte do longa. “Tem vários macacos diferentes no filme, mas não tem a Chita”, declarou.

A chimpanzé dos filmes, também conhecida como Cheeta, morreu em 2011, aos 80 anos de idade.

O ator ainda brincou sobre a sensação de precisar andar de um cipó para outro nas cenas. “Basicamente você segura, fecha os olhos e reza para não cair”, declarou.

Skarsgard, que nesta segunda-feira (18) fez a alegria dos fãs com diversos abraços, também explicou ter feito sacrifícios alimentares para ganhar o corpo musculoso do Tarzan. Entre outras medidas, ele não podia tomar bebidas alcoólicas e vivia com fome. 

“Tive que fazer uma dieta super-restrita: não podia beber cerveja e nem vinho. Comia seis refeições pequenas por dia, a cada três horas, e eles pesavam a comida. Eu estava sempre com fome. Foi bem frustrante, porque gosto de comer e tomar cerveja”, declarou.

“Assim que terminamos o filme, fui direto para a casa do meu pai e fiquei lá quatro dias comendo macarrão, tomando vinho. Foi o melhor final de semana da minha vida”, completou.

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